O casal Jean Carlos Tavares Brunelli e Rafaeli Feliz de Souza, foi absolvido pelo assassinato do sitiante Valdir da Silva Guimaraes. Valdir era padrasto de Rafaeli (relembre AQUI).
O julgamento ocorreu nesta quarta-feira, 12, no Fórum Desembargador Leal Fagundes, em Vilhena.
O crime aconteceu no dia 15 de agosto de 2018, na linha 140, na área rural de Vilhena (relembre AQUI).
A sessão do julgamento foi presidida pela Juíza de Direito, Liliane Pegoraro Bilharva, com participação do promotor de justiça Elicio de Almeida e Silva e o defensor Marcio de Paula Holanda, que apresentaram as teses de acusação e defesa, respectivamente.
O julgamento iniciou com o procedimento de interrogação de três testemunhas e, depois, os acusados foram ouvidos.
ACUSAÇÃO
Na sua tese, o promotor disse que, conforme as investigações, no dia do fato, os réus invadiram a casa da vítima, e Jean Carlos se dirigiu até a janela e atirou em Valdir, que estava deitado na cama, sendo alvejado com cinco disparos pelo corpo.
A vítima, ainda ferida, ligou para um parente que teria sido atingido por disparos de arma de fogo, e, que na hora do ocorrido, reconheceu Jean Carlos ser autor dos tiros.
Elicio finalizou sua tese dizendo que Rafaeli, dois meses antes do crime, teve um desentendimento com a vítima. Ela foi agredida com chute na cabeça. Insatisfeita, ela e o marido planejaram o assassinato de Valdir.
DEFESA
A defesa alegou que os réus são julgados de forma injusta por um crime que não cometeram. Garante que o casal, na noite do episódio, estava numa festa e não no local do crime, que seria o sítio da vítima.
Ainda, o advogado alegou que houve erros nos laudos apresentados pela investigação policial, Sustentou, por outro lado, que não há elementos que provem que a vítima tenha reconhecido Jean Carlos como autor dos disparos.