Hamilton Mourão / Foto: Divulgação

O presidente em exercício Hamilton Mourão afirmou no início da tarde desta quarta-feira 26, que o segundo sargento da Aeronáutica preso na manhã de terça no aeroporto de Sevilha, na Espanha, sob suspeita de tráfico de drogas, estaria no avião do presidente Jair Bolsonaro no retorno dele ao Brasil, embarcando na cidade espanhola.

“Quando tem essas viagens, vai uma tripulação que fica no meio do caminho, então,  quando o presidente voltasse agora do Japão, essa tripulação iria embarcar no avião dele. Então seria Sevilha — Brasil”,  informou Mourão a jornalistas, na saída de seu gabinete no anexo do Palácio do Planalto.

O segundo sargento foi preso com 39 quilos de cocaína divididos em 37 pacotes em sua bagagem. Questionado se considera uma falha muito grave que um militar tenha entrado com drogas em uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB), ele frisou que “não é o avião presidencial” e comentou os procedimentos segurança envolvendo um voo com o presidente.

“Inclusive, para vocês saberem, tem o tal do voo da bomba. O avião que o presidente decolou ontem decola um pouco antes, para ver se está tudo ok, ele desce e ele é lacrado. Ele só é aberto novamente quando o presidente e a equipe dele estão para embarcar. Então esse é o avião presidencial. O outro, o VC2, leva o pessoal de apoio, o tal do escalão avançado, e é onde estava esse camarada”, declarou Mourão.

Ele confirmou que o militar, cuja identidade não foi revelada pela Aeronáutica até o momento, era “sargento taifeiro”, função equivalente à de um comissário de voo, que presta serviços de bordo em aeronave.

sicoob

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