O Instituto Federal de Rondônia (Ifro) campus Colorado do Oeste está com um estande na 1ª Rondônia Rural Sul para exposição dos trabalhos desenvolvidos durante os cursos da unidade e os projetos de extensão.
O diretor geral Marcos Aurélio Anequine de Macedo, explica que a parceria para participação da feira é inédita, e ocorreu devido a um acordo entre o Estado e o município que visitou a unidade e fez o convite.
No espaço destinado ao estande da instituição há uma variedade de trabalhos desenvolvidos por cerca de 10 grupos. Dentre os projetos apresentados está o trabalho de melhoramento para hortaliças, onde no próximo mês será realizado um evento no campus para trocas de sementes entre os produtores visando contribuir com enriquecimento e tratamento do solo.
Encontra-se também um setor de degustação composto por embutidos feitos nas aulas práticas, e que são servidos no refeitório da instituição, além da exposição do curso de biologia, composta por animais conservados em formol, insetos e estruturas do corpo humano.
Outra novidade apresentada é a estação de água. Há também um espaço dedicado à cunicultura, bovídeos, suinocultura, ovinocultura e piscicultura.
Estão expostos também o projeto de hidroponia, que se fundamenta no cultivo de verduras sem solo, e o de apicultura regional para produção de mel.
Há também um minhocário desenvolvido pelos alunos Weliton Gonçalves de Albuquerque e Felipe Gonçalves, que utiliza os anelídeos para fazer a conversão tanto de origem animal quanto vegetal em húmus – espécie de adubo orgânico natural, considerado um dos melhores – sendo utilizados dois tipos de minhocas presentes na natureza local.
Os estudantes ressaltam que o minhocário pode ser produzido de diferentes materiais como bambu, caixa de madeira e alvenaria desde que tenha um metro de largura e até 40 cm de altura.
Os jovens detalham ainda que as vantagens de se produzir um minhocário é a produção do húmus em grande escala e o próprio comércio de minhocas.
Priscila Teodoro está a frente do projeto de recuperação de solos, que se baseia na lei do mínimo, onde fornece principais nutrientes para produção das plantas, isso através dos adubos que fazem o trabalho de reposição dos nutrientes e garante maior potencial produtivo as plantas.
Já Gabriele Gregório, está expondo o projeto de enxertia em plantas, que visa evitar a contaminação de pragas e dar maior resistência ao cultivo de determinadas plantas.
O diretor geral finaliza enfatizando que ambos os projetos são desenvolvidos de acordo com a necessidade local, e caminha em parceria com os produtores sempre buscando contribuir com o desenvolvimento regional.
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