A vice-prefeita de Vilhena, Maria José da Farmácia (PSDB), foi a entrevistada do Extra de Rondônia desta quinta-feira, 11, através da plataforma TV Extra transmitida pela rede social Facebook.
Na vida pública, antes de assumir o cargo de vice, Maria José foi vereadora, e chegou a presidir a Casa de Leis.
Ela iniciou a entrevista dizendo que como vice-prefeita tem feito um trabalho paralelo e em conjunto com o prefeito Eduardo Japonês (PV) neste primeiro ano de mandato, fazendo visitas e analisando os melhores caminhos para administrar Vilhena (leia AQUI)
Por outro lado, não poupou elogios ao mandatário, que chamou de bom gestor e deu nota 1.000 pela sua forma de administrar o município.
“Acredito piamente no Eduardo, como pessoa, como gestor. É uma gestão muito compartilhada. O que eu vejo nesta gestão, é que o prefeito ouve, é aberto para todos. É aquela coisa: ‘pode, pode, ou não pode, não pode’. Tudo é decidido no diálogo. Tiro o chapéu para o que está sendo feito em 1 ano. Ele trabalha mesmo, com transparência, seriedade e comprometimento. Orgulhosa por estar ao lado dele”, elogiou.
Maria José também defendeu Japonês e as ações do secretário de saúde, Afonso Emerick, e comentou a respeito dos polêmicos assuntos da devolução de R$ 311 mil que seria para aquisição de uma máquina chamada de “vaca mecânica” e do mamógrafo que está inoperante no Hospital Regional (leia AQUI e AQUI).
“Na saúde, por exemplo, sempre falta alguma coisa, uma medicação, mas estamos empenhados junto com o secretário Afonso para fazer o melhor; as coisas estão andando. Sobre o mamógrafo, está parado devido à burocracia. Até para comprar um parafuso é uma burocracia. Mas o caso da ‘vaca mecânica’ já vem do tempo da ex-prefeita Rosani (Donadon). Porque ela não colocou para funcionar? Mas não é interessante esse equipamento para Vilhena. Está ultrapassado. E eu explico: você não sabe, que esses resíduos do soja, o quanto de problemas que traz ao meio ambiente? Outra coisa: a soja destinada para o leite tem que ser beneficiado. Então, é muito mais fácil o prefeito comprar o leite, através da merenda. Nosso prefeito tem esse comprometimento, principalmente com as crianças, as famílias”, esclareceu.
Ainda, Maria José comentou sobre os projetos que custaram R$ 610 mil ao município e foram elaborados pelos arquitetos e urbanistas do escritório Jaime Lerner, de Curitiba (leia AQUI). Para ela, os projetos poderiam ter sido feitos há 20 anos e não aconteceu por falta de planejamento.
“Só peço a Deus que me dê saúde e vida para ver esses projetos maravilhosos sendo realidade. Agora, as pessoas têm que tomar consciência para cuidar as coisas públicas, porque pertencem a todos nós”, enfatizou.