Na tarde de terça-feira, 23, uma mulher, de 47 anos, foi levada ao pronto-socorro do Hospital Regional de Vilhena com fortes dores devido a uma cólica de rins.
A paciente chorava de dor e, após uma intensa “peregrinação” pela sala de triagem, chegou ao médico para ser diagnosticada. Foram horas para conseguir ser atendida pelo profissional. Porém, a unidade de saúde não dispunha do remédio chamado “Tramol”, que é considerado o mais forte dos analgésicos e indicado combater a cólica de rins. Contudo, o médico, que foi muito atencioso, indicou Buscopan e associados para amenizar o sofrimento da paciente.
Todavia, ao sair do consultório médico, a paciente enfrentou mais uma “via crusis” até ser medicada, pois além da grande fila na anti-sala da medicação, haviam apenas duas técnicas de enfermagem para atender quase 40 pacientes.
Porém, o acompanhante de uma das pacientes entrou em contato com o diretor do HR, Faiçal Akkari, para informar a falta de “Tramol”, mas foi atendido com ironia pelo servidor público, dizendo que “se não tem o medicamento, é porque acabou” e que era para o médico procurar uma alternativa e medicar a paciente.
O acompanhante indagou as técnicas de enfermagem a quanto tempo estão sem “Tramol” e, segundo elas, há muito tempo. Além disso, elas relataram a falta de profissionais no setor. “Estamos trabalhando no limite; está difícil aguentar”, disse uma delas ouvida pelo Extra de Rondônia.