Aconteceu na última quinta-feira, 25, uma roda de conversa sobre inclusão de crianças e adolescentes com autismo em Colorado do Oeste.
Participaram pais e mães de crianças com autismo da região e uma professora da rede pública, Sandra Valéria, convidada por ser muito ativa na questão da inclusão escolar. Flávia Albaine, Defensora Pública de RO e coordenadora do Núcleo da DPE-RO em Colorado, foi quem conduziu o bate-papo.
Na ocasião, a Defensora Pública, que é bem atuante nas questões de inclusão social, se comprometeu a chamar a atenção principalmente para a questão do preconceito com o autismo que as pessoas da região enfrentam.
“Vou buscar palestras e outros eventos para trazer a conscientização social sobre o assunto, dissolvendo esse preconceito que existe da criança, do adolescente e também do adulto com autismo na região. É preciso trabalhar a necessidade das pessoas se informarem melhor, a piedade e vitimização, já que ninguém é ‘coitadinho’, as questões de bullying e, às vezes, do despreparo de profissionais para lideram com isso. Enfim, da inclusão mesmo”, ressalta.
O autismo em foco
Flávia conversou com todos durante o evento, para saber as dificuldades que os pais e até mesmo seus filhos enfrentam diariamente no espectro do autismo.
“Trata-se de uma forma de atuação estratégica da Defensoria Pública, que se aproxima da sociedade para ver de perto quais são as suas necessidades e pleitos. Precisamos agir como um verdadeiro instrumento de inclusão social para ajudar a transformar a realidade local”, pontua.
Engajada nesse assunto, além de criadora do projeto Juntos pela Inclusão Social, Flávia Albaine será uma das facilitadoras do painel de pessoas com deficiência no Congresso Nacional das Defensoras e Defensores Públicos, que acontece em novembro de 2019, no Rio de Janeiro.
“É preciso que a Lei não fique apenas no papel e que consiga ser efetiva na prática, alcançando o seu objetivo de empoderamento da pessoa com deficiência. Para tal, é necessária ainda conscientização da população a respeito dos direitos dessas pessoas, assim como programas de estímulo à aceitação e de combate ao preconceito. Também se faz necessário que a sociedade se adeque a uma realidade inclusiva”, finaliza.