A empresa Construvil, responsável pela execução de obras de pavimentação asfáltica na avenida Rondônia, é acusada de não cumprir acordo financeiro. O caso foi parar na Delegacia de Polícia Civil de Vilhena nesta segunda-feira, 29.
O Boletim de Ocorrência (BO) foi registrado pelo empresário Carlos Alberto Raphael, proprietário da Rapahelfer Metalúrgica e Montagens Ltda. Ele informou que, após locar equipamentos para a empresa Construvil Construtora e Instaladora, passou a ter contato direto com Adones Hoffman, sócio da empresa.
E que ambos fizeram um acordo verbal para que fosse realizada a prestação de serviços na fabricação e instalação de calçadas e piso de acessibilidade direcional de uma obra de pavimentação licitada pela prefeitura para a referida empresa. A obra em questão é a avenida Rondônia, confirmou a assessoria da prefeitura.
Ainda, conforme o BO, Carlos Alberto disse que precisou registrar 18 trabalhadores da área de construção civil, comprometendo-se financeiramente com eles. Contudo, após 30 dias de serviços prestados, compareceram no local alguns dos responsáveis pela parte de pavimentação, ofendendo e dispensando os trabalhadores, recolhendo equipamentos e materiais da Construvil, sem apresentar justificativas.
Ele continua dizendo que o departamento de obras da prefeitura, como parte interessada e setor responsável pela fiscalização do contrato firmado com a Construvil, estava cinte do acordo entre o contrato firmado entre o Carlos e Adones.
RADIALISTA REGISTRA
Em vídeo (veja abaixo), o radialista Júlio César Silva, o popular Julinho, acompanhou a denúncia do empresário e trabalhadores na Delegacia de Polícia. O grupo não sabe de quem irá receber pelos serviços prestados. No vídeo, os próprios trabalhadores afirmam que teriam sofrido xingamentos de fiscais da prefeitura.
EMPRESÁRIO E TRABALHADORES VÃO À DELEGACIA COBRAR DONO DA CONSTRUVIL Acessem o www.extraderondonia.com.br
Publicado por Jornal Extra de Rondônia em Terça-feira, 30 de julho de 2019
PREFEITURA EXPLICA
A Prefeitura de Vilhena, através dos seus engenheiros fiscais da obra, tem a obrigação de conduzir a fiscalização e notificar a empresa contratada a executar o serviço em sua plenitude, com a qualidade e técnica empregada, da melhor maneira possível. E é isso que está sendo feito com diligências diárias à obra.
O fato de a empresa contratada pela Prefeitura ter divergências com terceiros, não compete à Prefeitura, pois nosso contrato é com a responsável pela obra. É dela que a Secretaria Municipal de Planejamento está cobrando os resultados. Não cabe à Prefeitura julgar ou se manifestar sobre as decisões que ela achou conveniente tomar com suas subcontratadas.
O Município, por sua vez, continuará exigindo todas as especificações de qualidade e atentando para o prazo final da obra, que é novembro.
O site não conseguiu contato com o empresário Adones, mas o site está à disposição para eventuais esclarecimentos do caso.