As fake news são o tema do momento. Elas estão agora no auge da triste fama, destruindo vidas, reputações, amores, famílias, carreiras profissionais e políticas.
Arrasar alguém nunca foi tão fácil! Basta inventar uma história, colocá-la nas redes sociais, como se verdadeira fosse e deixar que os outros, ignorantes, descerebrados, doentes sociais, raivosos e furiosos, a repliquem aos milhares.
Pronto. Está criada a receita para a destruição. Mesmo desmentida, a falsa notícia continua no ar por dias, semanas, meses, anos até. Sempre haverá um idiota para replicá-la. Os exemplos são tantos que fica fácil compreender o crime que eles representam. Mas as Fake existem há décadas, senão por séculos.
Agora estão oficializadas na internet, uma faca de dois gumes, que serve para aproximar pessoas, mas também para destruí-las. No Brasil recente, há casos dantescos e horrorosos, como a mulher inocente que foi trucidada em São Paulo, porque foi citada numa Fake de que seria sequestradora de crianças. Ou da família dona de uma creche, na mesma capital paulista, que foi levada ao desespero e à falência, porque mentiram que ali, crianças eram submetidas a ataques sexuais.
Um dos casos mais dantescos, tenebrosos, doentios sobre a destruição de uma pessoa, neste Brasil de malucos, aconteceu nos anos 70, em plena ditadura militar. A esquerda, que já dominava a mídia na época e estava em confronto com a reação militar contra o comunismo, destruiu a carreira de um dos mais famosos cantores da época, Wilson Simonal. A história está sendo contada agora, num filme recém lançado no circuito nacional e que merece ser visto.
Quem é da época vai lembrar: Simonal teria denunciado ao Dops, a polícia política da época, um contador que o roubou. O acusado teria sido preso e torturado, a mando do cantor, que seria um infiltrado na classe artística, também para denunciar colegas. Foi isso que se publicou naqueles tempos complexos. Foi isso que acabou com a carreira de um dos maiores artistas que o Brasil já produziu. Até hoje não há qualquer prova de que Simonal tenha sido “dedo duro” e que teria denunciado colegas seus ao regime militar. Todas essas histórias, nunca provadas, sintetizam o que as Fake News podem fazer contra uma vida. Simonal, abandonado por todos – e pelo público – morreu sozinho e deprimido. Foi destruído moralmente. Perdeu o público e seu talento foi-se para o esgoto, junto com as mentiras assacadas contra ele.
Até hoje, passados quase 60 anos, há ainda quem jure que ele foi traidor e dedo duro. Simonal morreu em 25 de junho de 2000. Foi sua morte física, porque ele já tinha morrido há muito tempo. Desde lá, sua família tenta resgatar sua memória. Grande parte do Brasil, movido por uma campanha mentirosa e vil, ajudou a matar Simonal. Como ajudou a matar tantas reputações e arrasou tantas vidas, durante longas décadas. E continua matando hoje, nas Fake News que se sucedem todos os dias, pelas redes sociais e seu lado dark.
DIA PARA LEMBRAR A HISTÓRIA
Foi um dos dias mais festivos na Assembleia Legislativa, essa terça-feira. A sessão especial da comemoração dos 36 anos da promulgação da Constituição do Estado, foi um longo e emocionado encontro, comando pelo presidente Laerte Gomes. Três ex governadores estiveram presentes, dois deles (José Bianco e Oswaldo Piana), que também presidiram o Parlamento. Ambos, aliás, fizeram parte da primeira legislatura, quando a Constituição foi promulgada.
O terceiro ex governador presente foi Daniel Pereira, que encerrou seu mandato no final do ano passado. Grandes nomes da política rondoniense do passado, que também foram deputados estaduais, como Amir Lando e Tomáz Correa, também prestigiaram o evento.
Bianco, o presidente que assinou a Constituição rondoniense e que ocupou praticamente todos os cargos da política (incluindo dois mandatos como prefeito de Ji-Paraná e uma passagem destacada pelo senado federal), foi uma das figuras mais destacadas do encontro. Fez inclusive um discurso lembrando como era Rondônia no início dos anos 80 e das dificuldades encontradas pelos primeiros deputados estaduais.
Deputados de todas as legislaturas, presentes ao evento, fizeram fotos para a História. Foi um momento importante de confraternização e de lembranças, para a grande maioria deles. Todos agradeceram a Laerte Gomes e seus pares, pela homenagem. O vice-governador Zé Jodan representou o Executivo e vários autoridades de todos os poderes participaram do encontro histórico.
NOSSO TAMBAQUI NAS RUAS DE BRASÍLIA
Hoje, milhares de brasileiros que vivem em Brasília e na região do Distrito Federal e que não conheciam um dos mais deliciosos peixes brasileiros, terão oportunidade de fazê-lo. Pelo menos quatro mil bandas de tambaqui serão assadas e distribuídas gratuitamente ao público, na Esplanada dos Ministérios. O Festival do Tambaqui da Amazônia será um daqueles eventos que certamente ajudam a impulsionar o consumo de produtos da nossa região.
O objetivo principal do Festival, além de fomentar esse mercado, é tornar mais conhecido esse peixe amazônico. O evento será no canteiro central da Esplanada dos Ministérios, na altura do bloco D, onde fica o Ministério da Agricultura. Seis toneladas de peixes, equivalentes a quatro mil bandas, com peso médio de um quilo, serão distribuídas de graça. O tambaqui será assado em churrasqueiras de chão e, a partir do meio dia, horário de Brasília, começará a ser distribuído.
Para receber o peixe será necessário levar 1 quilo de alimento não perecível. Todos os alimentos doados serão encaminhados a instituições de caridade. O governador Marcos Rocha, que divulgou o evento, inclusive num encontro com o presidente Jair Bolsonaro, já está em Brasília cumprindo outras agendas e será uma das presenças de destaque no evento gastronômico.
O secretário da Agricultura, Evandro Padovani também está na Capital Federal, divulgando o evento. Bolsonaro foi convidado para participar da comilança do nosso tambaqui, mas até o início da noite desta terça, sua presença não estava confirmada pelo Planalto.
RONDÔNIA GANHARÁ MAIS TRÊS HAVAN
Tem muita gente que fala em crise, mas essa palavra não existe no vocabulário do megaempresário Luciano Hang, dono da Havan, que hoje já tem mais de 120 lojas em todo o país. Praticamente toda a semana ele abre mais uma filial. Rondônia já tem três, uma em Porto Velho, outra em Cacoal e a de Vilhena. Agora, vai receber mais três filiais da gigantesca rede de varejo, que está entre as maiores da América Latina.
Num encontro recente com o deputado rondoniense Coronel Chrisóstomo, do PSL, de quem é amigo pessoal, Hang relatou que abrirá mais uma loja em Porto Velho, ainda sem endereço definido e outras duas no interior. A primeira deve ser em Ji-Paraná, atendendo pedido especial de Chrisóstomo e uma em Ariquemes. A implantação da loja em Ariquemes ainda depende de melhorias no aeroporto da cidade, segundo o parlamentar rondoniense. “Já estou tratando disso, para que, o mais rápido possível, também essa importante cidade do nosso Estado receba a Havan”. Para se ter ideia, a rede Havan tem, hoje, mais de 12 mil funcionários.
TIRAR A TERRA DE QUEM A QUEIMA
Não tem jeito mesmo! Há anos Porto Velho e região e também várias cidades do interior são tomadas pela fumaça sufocante das queimadas e pelo fogo que eleva ainda mais a já quentíssima temperatura que enfrentamos todos os dias. Em cada verão amazônico, a irresponsabilidade de quem usa queimadas para limpar terrenos apenas se acentua.
Não adianta leis, nem multas, nem punições, nem ameaças. Ignorando o sofrimento alheio – principalmente das crianças e idosos, mais afetados por doenças respiratórias – ignorando os perigos que o fogo representa e mandando uma banana para quem reclama, esses seres abjetos, que não mereceriam viver em sociedade, estão se lixando para todas as pessoas afetadas. Imagine-se se vão dar bola se estão ou não destruindo o meio ambiente. Qual a solução? A única saída é se criar leis muito mais duras. Perda da terra queimada. Prisão durante todo o período do verão amazônico, para quem é reincidente.
Multas milionárias, com a apreensão imediata dos bens, para pagá-las. Pode parecer exagerado, mas se todas as campanhas, todos os argumentos, os terríveis incêndios, com perda de muitas vidas e bens materiais, se nada disso resolve, está na hora de tratar esses anormais como…anormais. Não é possível que essa praga das queimadas não tenha jeito!
HOSPITAIS INFANTIS E POSTOS LOTADOS
Como já ocorre há décadas, desde que as queimadas começaram, Porto Velho é a cidade campeã em fogo e fumaça. Os registros feitos por satélite, foram registrados nada menos do que 1.500 focos de queimadas em Porto Velho, desde o início de julho. A segunda pior cidade deste tipo de crime é Nova Mamoré, com quase 600 focos e Cujubim, com mais de 500. Alto Alegre dos Parecis e Buritis também fazem parte dessa triste estatística.
E Porto Velho a região próxima à Capital, vários casos de destruição já foram registrados. No pátio de uma Delegacia de Trânsito, na BR 364, um foco de incêndio destruiu mais de 50 veículos apreendidos, na semana passada. Um caminhão foi destruído pelo fogo, quando as chamas ao longo da BR 364 o atingiram. De segunda para terça, um grande incêndio na Estrada dos Japoneses, próximo ao Aeroclube, deixou centenas de moradores desesperados.
As chamas atingiram vários metros, mas felizmente foram contidas antes de atingir casas da região. Os casos médicos se multiplicam. Os hospitais infantis estão lotados com crianças com problemas respiratórios. Nos postos de saúde, o serviço de nebulização não para. O verão amazônico repete os crimes dos últimos anos: as queimadas só aumentam. Estão cada vez piores e mais violentas.
SE PAGAM, PERDEM. SE NÃO PAGAM, PERDEM…
Moradores do bairro Industrial, região próxima ao Hospital de Base, alguns deles morando no local há décadas, estão correndo o risco de perder o que têm, em função de um imbróglio que se arrasta há longo tempo. Um dos residentes na área, o programador Renan Barbosa, enviou um texto à coluna, resumindo o drama e pedindo socorro, em nome daquela gente. “O Bairro Industrial vive um dilema. A proprietária das terras ganhou o imóvel da Prefeitura, com o único objetivo: que ela construísse uma indústria no local, o que não foi feito em momento algum.
Alguns moradores relataram que já em 1983 ocorreram as invasões das terras. Em 2000 a proprietária entrou com a ação para reintegração de posse contra os moradores. Apenas em 2009, ou seja, nove anos depois, a Prefeitura decidiu reaver suas terras, mas perdeu a causa por conta de prazo vintenário. A partir daí a terra foi vendida, sem o devido desmembramento, embora a legislação proíba esse tipo de transação.
Os moradores estão na seguinte situação: se pagam não são donos; se não pagam são despejados pela reintegração de posse. Há uma dívida de IPTU onde o Município está buscando a venda das terras. Com isso, tanto os moradores, tanto os que aderiram aos contratos como os que não aderiram, correm o risco de ir para o olho da rua. É uma verdadeira aberração! ”. Que o bom senso prevaleça e proteja aqueles mais pobres, que não podem ficar sem nada.
PERGUNTINHA
Quem você acha que vai ganhar essa perigosa queda de braço: o governo Bolsonaro, eleito pela grande maioria dos brasileiros ou parte da grande mídia, que quer continuar mandando e desmandando no Brasil, para continuar mamando nos cofres públicos?