Claro que é sempre bem vindo qualquer investimento estrangeiro no Brasil. Precisamos do capital internacional, para investimentos em muitos dos nossos setores, onde necessitamos crescer, nos desenvolver e abrir perspectiva de milhões de empregos, do que tanto carecemos, já que temos, hoje, mais de 13 milhões de brasileiros sem trabalho.
Mas…O “mas” é sintomático, porque ele põe uma vírgula importante, quando os investimentos são para beneficiar não Brasil, mas aos interesses dos países que aqui investem, mesmo que em prejuízo ao que é genuinamente nosso. Por isso, tem que se elogiar mais um “coice” que o presidente Jair Bolsonaro dá em relação a esse dinheiro, que já vem carimbado para “projetos” na Amazônia e que, no final das contas, ninguém sabe exatamente onde ele foi investido. Quando soube que o governo da Alemanha avisou que não vai mandar cerca de 155 milhões para o chamado Fundo Amazônico, onde vários países mandam grana e, em troca, exigem mandar e desmandar nas nossas questões ambientais, Bolsonaro questionou e respondeu sobre esses “investimentos”.
Disse: “investir? A Alemanha não vai comprar a Amazônia! Vai deixar de comprar a prestação a Amazônia. Pode fazer bom uso dessa grana. O Brasil não precisa disso”!. Numa linguagem mais popular, mandou o governo de Angela Merckel, acostumada a dar pitaco no Brasil dos petistas e esquerdistas e ser reverenciada, a colocar seu dinheiro onde bem entender. Para se ter ideia, desde 2008, a Alemanha já mandou mais de 425 milhões de reais para o tal Fundo. Há transparência sobre a aplicação desse dinheiro? Foi todo ele apenas para a preservação da floresta? A existência de milhares de ONGs estrangeiras Amazônia nada tem a ver com tudo isso?”
Outras questões levantadas pelo Presidente põe o assunto no seu devido lugar: Outros países tentam se apoderar do Brasil. “Você acha que grandes países estão interessados com a imagem do Brasil ou em se apoderarem do Brasil e da nossa Amazônia?”, indagou. Ora, essa intervenção estrangeira, que já está consolidada no país e levará anos até ser mandada de volta para seus países de origem, já causou danos irreversíveis ao Brasil.
Um deles foi o que aconteceu na Raposa Serra do Sol, em Roraima, onde grande parte do território foi entregue aos índios (que não sabem o que fazer com ele) e onde quem fala português não pode passar durante a noite, por exemplo.
Como pano de fundo, nossas riquezas naturais estão sendo levadas embora, sem que nada fique conosco. Diamantes, ouro, nióbio, ferro, alumínio, manganês, estanho, prata e até urânio são levadas daqui, contrabandeadas , com apoio de parte das autoridades e instituições brasileiras, apaixonadas pela “preservação da Amazônia”, que os estrangeiros juram ser sua única preocupação. Uma parte é ingenuidade, outra é ideologia e a maior parte, contudo, é alienação e omissão. Há ainda uma parcela de conivência. Bolsonaro está certo. Quer é livrar o Brasil desses parasitas.
NÓS É QUEM VAMOS RESOLVER
É importante que se diga que há sim, necessidade e haver um controle rígido e atento contra o desmatamento ilegal. Não se pode imaginar uma Amazônia devastada por invasores, madeireiros ilegais, contrabandistas de minérios e outros criminosos. Mas quem tem que combater tudo isso é o governo brasileiro, com sua estrutura e sua legislação.
As excrescências, muitas impostas por governos estrangeiros e ONGs que os representam (ouve-se que a ideia de queima de máquinas e equipamentos pelo Ibama, numa clara afronta à nossa Constituição, veio de fora e foi acatada pelos antipatriotas que comandaram o Brasil até há pouco), têm que acabar. Nós mesmos temos que cuidar, proteger e gerir nossa floresta, para que ela continue de pé. Aceitar dinheiro estrangeiro é permitir que o capital internacional decida sobre o futuro do que eles chamam de “pulmão do mundo” e de onde querem compartilhar todas as riquezas que jamais foi e jamais será deles.
A legalização dos garimpos também será vital, nesse contexto, para que haja fiscalização rigorosa e que todos os minérios extraídos só saiam o nosso país depois de recebamos todos os impostos e tributos a que temos direito. Tem que acabar essa ingerência de governos, entidades, empresas e ONGs de outros países sobre nossa Amazônia. Tomara que Bolsonaro o consiga!
FECHOU A GRANA PARA A PONTE
Novidades sobre a ponte do Abunã: o Ministério da Infraestrutura confirmou que ela estará pronta até dezembro e que serão feitos os trabalhos necessários para que a obra tenha a melhor qualidade possível. Inclusive o custo adicional, que pode custar até 15 milhões de reais e que não estava no orçamento, já que houve mudanças no projeto original, foi autorizado pelo governo federal, no encontro que um grupo de empresários, liderados pelo vice governador Zé Jodan e pelo deputado federal Coronel Chrisóstomo, teve na semana passada em Brasília.
Em função da perspectiva de alta no nível do rio Madeira, a ponte terá que ser elevada, no lado de Rondônia e esse novo processo não estava projetado nas obras originais. A situação mudou com a pressão dos rondonienses, mas também dos acrianos, que, mais do que nós, precisam da ponte que os ligará por terra, pela primeira vez na história, ao restante do Brasil. Desde essa segunda-feira, as empresas que constroem a ponte e seus acessos começaram a trabalhar no lado de cá da ponte, iniciando a última fase dos trabalhos.
Falta ainda a parte burocrática, para finalizar tudo, mas a palavra do Ministro Tarcísio Gomes de Freitas, autorizando o novo investimento, já está dada. Tarcísio, aliás, está agendando uma vinda a Porto Velho, para as próximas semanas, para ver pessoalmente o andamento da fase final das obras.
MAIS UMA CRIANÇA MORRE NO TRÂNSITO
Teve mais violência. Teve bandido morto quando assaltou a casa de um coronel da PM, o que não deixa de ser uma boa notícia. Teve um grande incêndio – mais um – em que os bombeiros heróis trabalharam duro para combater, mesmo com grandes dificuldades de conseguirem água. Os hidrantes de Porto Velho são mesmo um fracasso. Teve explosão no Orgulho do Madeira, que assustou os moradores, imaginando que fosse uma bomba. Foi uma botija de gás que explodiu e causou a morte de um ancião, lamenta-se.
Teve maridos tentando matar mulheres em pleno Dia dos País. Teve ex presidiário assassinado a sangue frio, no meio da rua. Ou seja, Rondônia e Porto Velho viveram mais um fim de semana de extrema violência, tanto na área policial quanto na dos acidentes com fogo e no de trânsito. Foi nessa área, aliás, que se registrou uma das mais tristes ocorrências. Um menino, saudável e querido por todos que o conheciam, morreu num acidente de moto, que pai pilotava.
Uma motorista atravessou a rua sem todos os devidos cuidados que deveria ter. A batida deixou o pai ferido e a criança, na carona, morreu pouco depois. O trânsito assassino de Porto Velho matou de novo. Agora, uma criança. Trágico, não só pelo menino que se foi, mas porque, sem dúvida, mortes iguais a essa se repetirão nas ruas, onde andar de carro ou moto virou quase uma roleta russa.
O ENCONTRO IDÍLICO DO CASALZINHO FELIZ
Eles esperaram longos anos, mas finalmente se encontraram. No Dia dos Pais, o casalzinho, agora livre do seu maior problema, que foi eliminado, pôde comemorar, a sós, um convívio que não tinham há anos. O jornalismo da TV Record acompanhou o início desse momento idílico, que prosseguirá até essa quarta-feira, quando ambos terão que voltar ao seu lar provisório.
Essa história não é linda? Seria, se os dois não fossem assassinos. Seria, se os dois não tivessem matado uma criança, filha dele, enteada dela. Se não estivessem cumprindo pena, uma pena muito leve para o brutal crime que cometeram. A menininha, indefesa, jamais será livre de novo. Está morta. Morreu tentando entender como seus pais a jogaram por uma janela do prédio em que moravam. No Dia dos Pais, como um arremedo à cara dos brasileiros decentes, uma lei nefasta, trágica, doentia, autoriza assassinos como esses não só a terem “saidinhas” da cadeia, como ainda a viverem dias idílicos, como se nada tivessem feito e como se merecesse prêmios à crueldade do crime que cometeram.
Ana Carolina, a madrasta e Alexandre Nardoni, o pai, simbolizam o quanto criminosos são tratados com benefícios por nossa legislação. Como se tivessem cometido um pequeno erro, como se fossem primários, como se tivessem apenas tido apenas um deslize de comportamento, os dois estão aí, como exemplos do que de pior nosso Brasil mostra, em termos de termos a verdadeira Justiça. Isabella não tem mais como comemorar o Dia das Crianças, nem o Dia das Mães e nem o Dia dos Pais. Ela está morta!
O NOVO FORA DA DISPUTA DE 2020
Uma má notícia no mundo da política, foi confirmada essa semana: o Partido Novo, uma das grandes esperanças na renovação na vida pública brasileira, não vai participar das eleições municipais, em nenhum dos 52 municípios de Rondônia. Isso mesmo! O partido, comandado nacionalmente por João Amoêdo que, aliás, teve votação surpreendente a disputa pela Presidência da República, criou uma cota mínima de associados/contribuintes em cada cidade brasileira: pelo menos 150 membros em cada diretório municipal.
Cada um dos componentes do partido, teria que participar com a quantia, bastante pequena, de apenas 29 reais. Só nas cidades em que houvessem pelo menos uma centena e meia de pagantes (já que o partido não aceita usar dinheiro público e não toca no Fundo Partidário), o Novo terá candidatos tanto à Prefeitura quanto à Câmara e Vereadores. Não conseguiu esse número nem em Porto Velho (onde os participantes do diretório chegaram a apenas 70 adeptos) e em nenhuma das cidades do Estado. Ou seja, a sigla de Amoêdo só voltará a ter candidaturas próprias em 2022, para o Congresso, Assembleias e Governos dos Estados. Com isso, há um grande risco do partido acabar se esvaziando. Partido que não disputa eleição, normalmente não tem futuro.
OITO DOS DEZ DESTAQUES SÃO DO NOVO
Desde que se soube da situação do Novo, uma das suas principais novas lideranças no Estado e especialmente na Capital, exatamente por ter se destacado no Partido Novo, o advogado Fabrício Jurado, não consegue mais viver em paz. Tem sido assediado por dirigentes de várias siglas, para que opte por alguma delas e dispute a eleição do ano que vem na Capital.
Ele já convidado para pilotar uma chapa para a Prefeitura; já o foi para ser parceiro de chapa, como vice e também tem recebido várias propostas para disputar uma vaga na Câmara de Vereadores. O advogado ainda não tomou sua decisão, mas não deixa de cogitar a perspectiva de ser candidato por outro partido, que não o Novo, que ele ajudou a fundar e onde se destacou, por aqui. Fabrício sempre fala com entusiasmo no Novo, embora tenha ficado frustrado, é claro, pelo partido não ter conseguido chegar às suas metas, em termos de número de componentes, em todo o Estrado.
Ele lembra, por exemplo, que dos 10 deputados que mais se destacaram até agora na Câmara, oito são do Novo. E que o governador que o partido elegeu, Romeu Zema, em Minas Gerais, já tem aprovação de 61 por cento, pela boa administração que vem fazendo. O Novo tem boas ideias e ótimos projetos de renovação. O que lhe falta é gente que queira entrar para a política e não viver perto dos cofres públicos…
PERGUNTINHAS
Quantos desses criminosos que continuam fazendo queimadas no entorno de Porto Velho e em outras cidades de Rondônia já foram presos e estão na cadeia? Onde estão as autoridades que não combatem esse terror a que a população é submetida?