Em conversa com a reportagem do Extra de Rondônia na manhã desta quinta-feira 22, Afonso Emerick, secretário de Saúde do Município de Vilhena, comentou sobre a situação da UTI Neonatal instalada em Vilhena, e a dificuldade de manutenção deste sistema.
Ele afirma que é sem dúvida uma estrutura importante no sistema que gerencia, no entanto o custo para que seja operada é alto. “Sem o apoio do Estado é difícil”, admitiu Emerick, que confirmou interesse do Município em repassar a tarefa ao governo do Estado.
Ele não falou em custos de manutenção, mas afirmou que é elevado. Segundo o secretário, a maior problema é a grande demanda de atendimento gerada pela unidade, uma vez que o atendimento não fica restrito a demanda do município. “Não é nem mesmo delimitada pela região Sul do Estado, mas sim de uma macrorregião que compreende uma área de abrangência de Ji-Paraná pra baixo”, explica.
Apesar dos percalços, o atendimento para recém-nascidos que necessitam de atenção diferenciada tem sido feito normalmente, “através de uma UCI, sistema adequado para este tipo de situação”, garante.
Afonso Emerick revelou que há uma negociação em andamento com o governo do Estado para encontrar saída ao problema. “Mas o fato é que o governo estadual não tem tanto interesse assim em assumir a gestão plena desta unidade”, acrescentou. O secretário encerrou dizendo que a busca por entendimento será persistente e que está otimista quanto a resolução breve da questão.