Coluna escrita por Humberto Lago/Foto: Extra de Rondônia

Nos últimos meses, 300 caminhões novos foram adquiridos para o transporte de sua safra agrícola. Os caminhões graneleiros tem a mesma cor; foram numerados para uma melhor identificação e controle; pertencem a conceituado grupo econômico nacional.

Imagino os diretores do Grupo, lá no passado, examinando o valor do frete pago anualmente com o transporte de sua produção agrícola rumo ao exterior. Alguém deve ter questionado: Por que estamos pagando todo esse montante para terceiros, em vez de criarmos uma empresa própria e explorarmos, nós mesmos, esse negócio?

A criação de uma empresa de transportes, para a prestação desse serviço, foi a resposta dada pela diretoria à pergunta acima. É claro que foram analisados os recursos necessários, a estrutura logística e operacional, receitas e custos envolvidos, margens operacionais praticadas no mercado etc.

Para o surgimento da empresa, foi preciso que esta operação comprovasse à diretoria sua viabilidade (econômica, financeira e operacional). A ideia de criar o novo negócio implicaria na eliminação do serviço anteriormente prestado por motoristas autônomos e frotistas de porte médio.

É interessante constatar que, com frequência, novas oportunidades de negócios batem à porta das grandes companhias, quaisquer que sejam suas atividades econômicas. Este é um fenômeno usual. O crescimento dos grandes grupos econômicos costuma ser auto impulsionado, direta e indiretamente, pela amplitude e diversidade de seus negócios. É por esse motivo que elas tendem a crescer mais do que os negócios menores (que tendem a operar com custos unitários maiores).

Tão simples quanto fazer contas aritméticas, é a equação final que identificará se novos negócios terão ou não sucesso; poderão ou não ser abertos. O grande benefício destes estudos e análises, é que eles, pelo poder intrínseco dos números, costumam instruir a gerência sobre os seguintes pontos: 1-Redução de seus custos operacionais; e 2-Tornarem-se mais eficientes no controle das despesas. Um bom estudo de viabilidade constitui-se num argumento poderoso para conter o crescimento desordenado de suas despesas.

Conclusão: A chave para a abundância é enfrentar circunstâncias limitadas com pensamentos ilimitados (M. Williamson). Alguém já disse que a riqueza está nas ideias e não no dinheiro (R. Collier) ! Espera-se que nossos empresários e empreendedores tenham a ousadia para novas iniciativas, a capacidade técnica para o planejamento e o conhecimento de diferentes atividades econômicas, para fazer boas avaliações. De posse destas três ferramentas, você terá as condições básicas para criar uma empresa viável e lucrativa!

sicoob

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