A intenção até que pode ter um lado positivo, mesmo que suspeito e seus resultados reais são péssimos. Horríveis. Perigosíssimos. A Rede Globo e outras emissoras de TV e jornais têm feito uma dura campanha de tentativa de criminalização das ações policiais, em nome de vidas que poderiam ter sido salvas, principalmente no Rio de Janeiro, nos confrontos em policiais e bandidos.
Mesmo uma criança que recém comece a entender as coisas saberá que os traficantes, criminosos frios, que matam, torturam e enterram suas vítimas ainda vivas, estão fazendo de tudo para que essa campanha dolosa continue. Certamente muitas mortes atribuídas a policiais a são causadas pelos membros do crime organizado.
Não fosse o Jornalismo da Globo, até recentemente, um primor de qualidade, se poderia supor até algum conluio, incompreensível, onde os representantes da lei fossem apresentados à sociedade como criminosos, exagerados, despreocupados com a vida de vítimas inocentes, enquanto os bandidos aparecem nas reportagens como personagens secundários, quase como vítimas.
Como se todas as tragédias não fossem resultado da ação deles e não da polícia. Ora, quando uma criança é morta por bala perdida, num efeito colateral da guerra civil carioca, imposta pelos bandidos, as reportagens são tão tendenciosas, cheias de emoção e críticas diretas e sub-reptícias à reação policial, que parece que os jornalistas querem permitir que os bandidos continuem a agir como sempre o fizeram e que as força da lei cruzem os braços, como muitas vezes o fizeram, num passado bem recente.
Como pano de fundo para tudo isso, a batalha da maior empresa de TV do país para tentar voltar a ter o poder de determinar os rumos da política e das políticas. Está perdendo feio, ao menos até agora, para o governador carioca Wilson Witzel, que avisou que manterá o combate ao crime a qualquer custo.
A Globo não tem o apoio da maioria da opinião pública, a não ser nas pesquisas (?) que encomenda ao desacreditado DataFolha, aquele que disse que Bolsonaro perderia para qualquer um dos seus adversários, no segundo turno da disputa Presidencial. A população, ou ao menos a maioria dela, não cai mais na conversa fiada de que policial não deve reagir a bandido, que o importante é cuidar dos direitos humanos dos criminosos, que a polícia atira nas pessoas inocentes e a mata, mas que os traficantes, os maiores bandidos do país, não são tão ruins assim.
As reportagens sempre focam as vítimas “civis” e seus familiares, claro, todos desesperados pela perda enorme que tiveram e incitados pelos repórteres a fazer discursos contra a PM e outras forças policiais. Não há opiniões contrárias a esse pensamento da emissora e quase nada sobre os 50 policiais já mortos, só esse ano, no Rio. A Globo ainda quer ser a dona do Brasil. Ao que tudo indica, dessa vez não conseguirá, porque já não domina mais corações e mentes. Ao menos entre a maioria dos brasileiros.
SAÚDE: MAIS 60 DIAS DE NEGOCIAÇÕES
Prazo para respirar! Por 60 dias, novos estudos vão definir como funcionará o sistema de ponto eletrônico e dos plantões que os servidores da saúde estadual terão que cumprir, para atender exigências do Ministério Público e Tribunal de Contas. O secretário Fernando Máximo, injustamente apontado como responsável pela exigência de cumprimento de pelo menos dois plantões, para completar as 40 horas semanais, conseguiu reunir autoridades e servidores, para um encontro que pudesse colocar a situação como a mais transparente possível.
Ficou muito claro que foram os órgãos de fiscalização de onde partiram as ordens sobre o ponto eletrônico e o horário de trabalho que, se não cumpridas, poderia colocar como alvo de denúncias de improbidade administrativa o próprio secretário da Sesau. Nesses dois meses, serão feitos todos os estudos possíveis sobre os horários de cada categoria, até que se chegue a um denominador comum. O que ficou definido, contudo, é que o ponto eletrônico é irreversível. Depois de vários protestos e até de uma greve geral anunciada na saúde, ao menos por enquanto, a situação não chegou a esse estágio. Mas a crise poderá voltar, caso não se resolvam os problemas existentes nos próximos 60 dias.
CUBANOS SEM REGISTRO POR DOIS ANOS
O deputado Lúcio Mosquini, líder da bancada federal de Rondônia e um dos que tem batalhado muito para que seja facilitado o acesso dos médicos brasileiros formados no exterior ao sistema de saúde do nosso país, enviou mensagem à coluna, explicando alguns detalhes sobre o projeto relatado pelo senador Confúcio Moura e que envolveu os cubanos, no programa Médicos Pelo Brasil.
Segundo Lúcio, a intenção é beneficiar os 1.800 médicos cubanos que renunciaram ao seu pais e decidiram permanecer no Brasil, mas com diferença importante. O relatório propõe que os cubanos possam clinicar durante dois anos, sem fazer o Revalida, mas também sem registro dos seus CRM. Depois desse período, todos os médicos, hoje refugiados, muitos que estão desempregados, muitos fazendo serviços gerais e pedindo nos sinais de trânsito, para poderem sobreviver, teriam que passar pelo exame nacional e só os aprovados teriam seus registros definitivos. Essa nova informação foi passada a representantes do Conselho Federal de Medicina, mas a coluna não obteve resposta. Até o final de semana, o que a entidade dizia, através de seus porta vozes, é que não concordava com a medida proposta pelo senador Confúcio Moura, no relatório do projeto sobre o Programa Médicos Pelo Brasil.
LAERTE E SEU NOVO TÍTULO
Prestigiado com a presença do governador Marcos Rocha; de secretários de Estado; do prefeito Marcito Pinto, do ex prefeito Jesualdo Pires e inúmeras autoridades, o deputado Laerte Gomes, presidente da Assembleia Legislativa, entrou para a história da sua cidade, Ji-Paraná, neste final de semana.
Agraciado com o título de Cidadão Honorário, Laerte se emocionou diversas vezes, durante a solenidade, ante um plenário lotado na Câmara de Vereadores. Como um dos principais parceiros da cidade, já que tem destinado a ela muito do seu trabalho como parlamentar, Laerte é o segundo presidente do Parlamento a receber a honraria.
O primeiro foi José Bianco, duas vezes prefeito de Ji-Paraná e que depois chegou ao Governo do Estado. Aliados e amigos de Laerte disseram, em tom de brincadeira, que é um bom presságio. Ele só sorriu, quando ouviu a comparação. Bianco foi governador no período 1999/2001. Havia recebido seu título em 1983.
AS OBRAS DO ESGOTO E DA BEIRA RIO
Aliás, Ji-Paraná teve mais boas notícias do final de semana. Uma delas, a mais importante de todas, foi a assinatura de autorização para início das obras do esgoto sanitário da cidade, num investimento federal de 187 milhões de reais e que atenderá 80 por cento da população da zona urbana da cidade. Será um dos índices de tratamento de esgoto mais alto entre as cidades do interior brasileiro atendidas por esse serviço.
O governador Marcos Rocha assinou o documento, numa solenidade muito concorrida. Horas depois, ainda na companhia do presidente da Assembleia, Laerte Gomes; do secretário da Casa Civil, Júnior Gonçalves e do diretor geral do DER, Coronel Erasmo Meireles e outras autoridades, Rocha anunciou que o DER vai concluir as obras do Projeto Beira Rio até o final deste ano. A obra, que começou há muito tempo, estava paralisada. Enfim, segundo o Governador, ela será terminada antes que chegue 2020. Será que vai mesmo?
BICICLETAS PARA NOSSAS CRIANÇAS
Vem aí a terceira edição do evento “Uma Noite Dançante”. Poderia soar apenas como um evento social comum, mas não o é. Longe disso. A iniciativa da primeira dama de Porto Velho, Ida Chaves, tende a repetir o sucesso das duas edições anteriores, quando a promoção reuniu centenas de pessoas e arrecadou muito dinheiro, para a compra de bicicletas. Isso mesmo! Centenas de bicicletas foram adquiridas com o dinheiro arrecadado nos anos anteriores e entregues à crianças de famílias carentes, da Capital, realizando o sonho delas no Natal que já está se aproximando.
Os convites para a festa com mote benemerente podem ser adquiridos, mas lojas Swarosvski e Lojas Divas. Outras informações podem ser conseguidas pelo fone 99310 3505. O evento está agendado para a noite da próxima sexta-feira, dia 27, na casa de shows Talismã. A entrega das bicicletas ocorrerá numa grande festa, antes do Natal, em data ainda a ser anunciada.
CACOAL GANHARÁ ESCOLA MILITARIZADA
Cacoal será a quinta cidade rondoniense a receber uma escola militarizada. Porto Velho já tem três, Ariquemes, Ji-Paraná e Vilhena, cada uma tem a sua. O governador Marcos Rocha elogiou a atuação do deputado Cirone Deiró, para que o projeto andasse e a Polícia Militar começasse a tratar do projeto para implantação da escola na cidade onde Cirone também é o vice-prefeito, eleito junto com a prefeita Glaucione Rodrigues.
“Esse é um projeto que estamos trabalhando em parceria com o deputado Adailton Fúria, por acreditar que investir em educação é uma bandeira que precisa da união de esforços de todos”, disse Cirone Deiró, ao agradecer ao governo pela decisão de criar a escola na sua cidade.
As escolas militarizadas – elas têm o ensino normal, mas são administradas sob orientação da Polícia Militar – tem tido enorme procura pelos pais, que consideram que nelas seus filhos terão uma educação de qualidade, ensino de disciplina e respeito. O tipo de escola é, contudo, criticado, embora por minoria, por outros pais, professores e autoridades, que consideram tais escolas militares como não ideais para seus filhos.
O DESABAFO DE UM GÊNIO DA MÚSICA
Preparemo-nos para, mas uma polêmica, daquelas em que degenerados e psicopatas usam as redes sociais para destilarem suas frustrações, ofendendo a quem não pensa como eles. O genial Milton Nascimento, aos 77 anos, um dos grandes nomes do nosso show business, afirmou, em entrevista à Folha de São Paulo, que a música brasileira, atualmente, “está uma merda! ” Não disse nada além do que os brasileiros com algum bom gosto, que conhecem a verdadeira música; que não suportam mais as porcarias que invadiram rádios e TVs; que não aguentam mais ver tanta pobreza nas criações musicais, já não soubessem. A música popular do nosso país, vive certamente seu pior momento, baseada em criações ruins, nas letras horrorosas, nas composições de mau gosto, em rimas infantis e composições lamentáveis, sempre, é claro, ressalvando-se as honrosas exceções.
Música de qualidade e letras poéticas há nas músicas do próprio Milton Nascimento, de Chico Buarque, Caetano Veloso, Marisa Monte, em Zé Ramalho; no samba de raiz, na música sertaneja de raiz e muitos outros, que, aliás, desistiram de criar, porque o que não presta passou a dominar o mundo musical. Quem faz algo mais criativo e poético, não é tocado na mídia. Milton está corretíssimo, infelizmente…
PERGUNTINHA
Você sabia que há risco real de que uma votação no Supremo Tribunal Federal, sobre uma firula jurídica, nesta quarta-feira, possa vir a libertar dezenas de réus, ladrões dos cofres públicos, já presos na Operação Lava Jato?