Há uma enorme, imensa, triste e lamentável inversão de valores nesse país de tantos contrastes e injustiças. Acontece em Rondônia e em praticamente todos os recantos desse imenso Brasil.
Vale a pena comparar algumas histórias, para se concluir que, sim, há pouca esperança de que todos os cidadãos e cidadãs tenham tratamento igualitário. Vamos tratar um tema dentro deste contexto, com um relato real, mas com personagens fictícios. Seu Antônio, lá da zona leste, está muito doente. Pobre, sem dinheiro para se alimentar bem e sem sequer alguns trocados para pegar um ônibus, ele se arrasta até um posto de saúde.
Vai para a fila às 4 da manhã, rezando para conseguir uma senha de atendimento e, se a conseguir, outra oração para que tenha médico. Mais uma reza para que a sorte continue e ele consiga algum medicamento, para aliviar suas dores. Horas de espera, atendimento geralmente ruim e as chances de Seu Antônio, nosso personagem, se recuperar, são muito pequenas. Se tudo correr bem, com muita sorte, ele será atendido e medicado. Mas se tudo ocorrer dentro do normal, voltará para casa tão doente quanto saiu. Seu Antônio não tem a quem recorrer. Ele está sozinho, na sua batalha pela sobrevivência.
Seu Antônio, contudo, teria um tratamento completamente diferente, por exemplo, se estivesse preso e cumprindo pena por ter cometido algum crime, por mais cruel e terrível que tenha sido. Primeiro, teria a proteção de juízes das Varas de Execuções Penais, que fiscalizam os presídios, exigindo que haja médicos enfermeiros, dentistas, psicólogos, assistentes sociais e mais uma grande estrutura que permitiria ao preso, o que a Justiça chama de “ressocialização”, mesmo que o Seu Antônio, presidiário, tivesse matado uma criança, traficado drogas pesadas, cometido os piores delitos.
Ele, como doente e paciente da saúde pública, não tem a quem pedir socorro. Mas se for detento e os agentes penitenciários descobrirem celular, drogas, armas nas celas, ele – como o fazem vários condenados – denunciaria esses agentes, alegando ter sido torturado. Pronto! Essa denúncia seria tomada como verdade e seria investigada, podendo acabar com a carreira do profissional que cuida das celas. Casos semelhantes são registrados todos os dias. Em Rondônia os há, assim como ocorrem em presídios de todo o país.
Para alguns representantes das Varas de Execuções Penais, a palavra do preso é que tem valor. O “reeducando”, uma expressão absurda, que parece gozar com a cara das pessoas de bem, tem tratamento VIP. Aqueles que eles acusam, que se virem em se defender. O Seu Antônio doente também tem que se virar, porque é um cidadão comum, trabalhador, que paga seus impostos e não fez nenhuma maldade. Já o Seu Antônio preso, mesmo que irrecuperável, como muitos Antônios nas cadeias o são, ah! esse terá a proteção e todos os direitos. Pobre Brasil! Pobres de nós, que não cometemos crime algum, a não ser vivermos no país onde essas coisas acontecem e são consideradas totalmente normais!!!
MEIO BILHÃO DE REAIS ATÉ O FIM DO ANO
O servidor público rondoniense amanheceu na sexta com dinheiro no bolso. Como vem sendo feito desde o primeiro dia de mandato do governador Ivo Cassol, passando depois por Joao Cahulla, Confúcio Moura, Daniel Pereira, e chegando, agora, no governo Marcos Rocha, o Pay Day é sagrado para os funcionários estaduais. Desde o primeiro mês da sua gestão, Rocha também paga religiosamente os salários dentro do mês trabalhado.
Aliás, o calendário de pagamentos foi divulgado no início do ano e vem sendo cumprido fielmente, incluindo a primeira parcela do 13º, já paga em julho. Os perto de 50 mil servidores rondonienses colocam na economia do Estado alfo em torno de 200 milhões de reais, a cada mês que recebem seus vencimentos. Até o final do ano, a calendário aponta mais três pagamentos.
O salário de novembro estará nos bancos a partir do dia 28 do mês, uma quinta-feira. A segunda parcela do 13º salário está agendada para 9 de dezembro, uma segunda-feira, dia 9 de dezembro. Os salários de dezembro serão pagos mais cedo. O dinheiro estará disponível no dia 20, uma sexta-feira, cinco dias antes do Natal. Até lá, com esses três pagamentos, deve entrar na economia do Estado, só de salários de servidores, algo em torno de meio bilhão de reais.
TUDO POR UM LIVRO?
Especialista em leis, o ex Procurador Geral da República, Rodrigo Janot sabia que se contasse que tentou matar o ministro Gilmar Mendes, do STF, nada lhe aconteceria. E ainda ajudaria demais a divulgar o livro que ele, Janot, está prestes a publicar em breve. Nele, Janot diz que contará em detalhes os preparativos para o crime que nunca aconteceu e que, qualquer pessoa com algum conhecimento e bom senso, pode imaginar de que não passou de bazófia. Em entrevista à Revista Veja, Janot disse que chergou a ir armado ao Supremo para matar Gilmar Mendes.
O ministro, esperto, respondeu com algum humor e ironia, em nota que sugere que Janot faça um tratamaneto psiquiátrico. Tudo malandragem para vender livro? O advogado porto velhense Breno Mendes, criminalista, confirmou que Janot não pode ser processado, por ter falado que iria cometer um crime. Só poderia ser processado caso tivesse concretizado sua intenção. Um gozador já brincou: “quer dizer que se eu disser que vou assaltar um banco na frente de dez PMs, eles nada podem fazer?” A resposta é: não podem, porque não há crime.
HOMOSSEXUAL ENTRE AS MULHERES. E AGORA?
A história é verdadeira e aconteceu – continua acontecendo – numa importante Capital do norte do país, conhecida pelo extremo calor que enfrenta e pelas queimadas nessa época do ano. Um transexual chegou a um hospital, particular, necessitando de atendimento. Exigiu, ao entrar, que fosse colocado na enfermaria das mulheres porque, embora fisicamente homem, se declarava mulher e queria tratamento como tal.
A lei, aliás, o abriga em relação a isso. Sem saber exatamente como agir, os médicos atenderam o pedido, achando que o caso estaria resolvido. Nada disso. Pouco depois, chegou uma mulher também necessitando de atendimento. Quando foi posta na enfermaria feminina, um claro direito seu, protestou contra a presença de um homem, mesmo que se dizendo mulher, porque, para a paciente heterossexual, não o era. A paciente não aceitava ser atendida e inclusive fazer a higiene necessária, diante de pessoa que, para ela, era um homem e estranho, mesmo com trajes e trejeitos femininos.
Foi um inferno para a equipe do Hospital, sem saber o que fazer ante situação tão complexa. Se deixassem de atender as exigências do homossexual, poderiam ser processados e até presos, pela atual legislação. Se deixassem de atender a exigência da mulher hétero, também poderiam ser denunciados e sofrerem processos. No final, se achou uma saída, isolando a paciente mulher com um biombo. Infelizmente, essa lamentável situação não é mais incomum. E ai de quem não fizeram o politicamente correto, pela legislação imposta aos brasileiros! Entidades aparelhadas estão a postos, para vociferar quem for suspeito de homofobia. Já os héteros, ah, esses que vão procurar sua turma…
EDUCAMPO HOMENAGEADO POR LAZINHO
Justa e tocante a homenagem prestada pelo deputado Lazinuyo da Fetagro a criadores e participantes de um projeto pioneiro de educação, desenvolvido pela rede de ensino municipal de Ji-Paraná. O então prefeito da cidade, o também ex deputado Jesualdo Pires, que criou o projeto Educampo, para melhor a qualidade da educação na zona rural do município, foi um dos homenageados com o Voto de Louvour, proposta por Lazinho, que também é presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa.
Participaram do evento a secretária adjunta de Educação do Estado, Maria da Conceição Alves; a secretária de Educação de Ji-Paraná, Edilane Alves Nogueira;, a vereadora de Ji-Paraná, Claudia de Jesus (PT); a coordenadora do projeto Educampo, Janete Araújo Pereira; o vice-presidente da Fetagro, Ernesto Ferreira e o ex-prefeito de Ji-Paraná Jesualdo Pires, também homenageado. Em seu discurso, Jesualdo destacou também a importante participação da então sua secretária de Educação, Leiva Custódio Pereira, quando o projeto foi criado.
AGORA TAMBÉM TEM O GAZOLA!
O domingo é dia de atualizar a situação das candidaturas a Prefeito, em algumas cidades rondonienses. Na Capital, por exemplo, tem novidades. A principal delas é que Mauro Nazif está prestes a anunciar que vai entrar na briga, para tentar um novo mandato como Prefeito. Há apenas uma condição, ele tem informado a amigos e correligionários: só será candidato caso o jovem deputado federal Léo Moraes não esteja entre os concorrentes.
Se Léo entrar na briga, como aposta a maioria dos bem informados nos meios políticos, Nazif então se mantém na Câmara Federal e apoiará Léo. Há, ainda, outro nome entrando na batalha pela Prefeitura. Trata-se do ex-vereador e empresário Jaime Gazola Filho. Quando eleito para seu único mandato, Jaime foi o vereador mais votado na Capital. É provável que ele seja o nome de algum dos novos partidos, na disputa pela cadeira de Hildon Chaves.
O atual Prefeito, aliás, é candidatíssimo à reeleição. Além dele, Léo Moraes, Jaime Gazola Filho e Mauro Nazif, também estão na relação de pré candidatos o jovem Vinicius Miguel, o mais votado na eleição ao Governo, em Porto Velho; o ex deputado Hermínio Coelho; o deputado Eyder Brasil; o vice prefeito Edegar do Boi; a vereadora Cristiane Lopes e, agora, fala-se também na possibilidade do Coronel Chrisóstomo, deputado federal, entrar na briga. Há muitas outras possibilidades. Mais para o final do ano, outras possibilidades deem surgir. Antes da depuração final, o número e pré candidatos em Porto Velho pode chegar a uma dezena e meia.
GLAUCIONE SAI NA FRENTE
Em Cacoal, depois do desastre de duas administrações pífias e enroladas do petista Padre Franco, a prefeita Glaucione Rodrigues enfrentou uma barra pesada, com imensas dificuldades, até que conseguiu, enfim, começar a ter resultados do trabalho. Teve que recomeçar praticamente do zero, reorganizar toda a estrutura da Prefeitura e só então deu início a várias obras.
Ela e seu vice, o deputado estadual Cirone Deiró, estão começando a melhorar a imagem da administração e têm boa possibilidade de reeleição, segundo várias fontes. Um adversário com mais peso político, que teria chances reais de disputar com Glaucione, é outro jovem deputado, o radialista Adailton Fúria. Ele, contudo, tem repetido que não pensa em concorrer, ao menos em 2020, dando prioridade ao seu mandato na Assembleia. Há ainda outros nomes, como o do O quaro atual é esse, mas, é claro, pode mudar completamente, como muda tudo em politica.
Há, claro, outros nomes com potencial muito forte como o do pecuarista João Paulo Pichek, o dentista Marco Vasques, o vereador Paulinho do Cinema e o ex vice-prefeito Luiz Katatal. Nesse momento, contudo, ainda muito longe da eleição, Glaucione parece estar na frente de todos. Com folga.
PERGUNTINHA
Qual proposta você acha mais útil para a cidade: a do vereador Márcio Oliveira, que proíbe dar nomes de ruas e homenagear personagens da época do governo militar, denunciados pela Comissão da Verdade ou a da vereadora Cristiane Lopes, que exige da Semtran maior e melhor sinalização para o trânsito caótico de Porto Velho?