As despesas que envolvem a obra de construção do novo prédio da Câmara de Vilhena continuam aumentando.
Além de ultrapassar os R$ 3 milhões só com a obra, agora os parlamentares querem mais “grana” para aquisição de mobiliário, paisagismo, instalação de fachada e outros equipamentos para o Poder Legislativo.
A solicitação é da Mesa Diretora da Casa de Leis, através do projeto de lei 5.732/2019 que será lido na primeira sessão ordinária de outubro a ser promovida na noite desta terça-feira, 1 de outubro, no auditório da prefeitura de Vilhena.
Conforme o Portal da Transparência, a Câmara pretendia gastar inicialmente R$ 2,5 milhões com a obra, mas teve a necessidade de dois aditivos com a empresa Norte Edificações e Empreendimentos – Eireli, responsável pela execução do serviços: um no valor de R$ 352.403,36 e outro de R$ 252.358,63, totalizando R$ 604.761,99.
Ainda, gastou R$ 210 mil no aluguel de imóvel visando atender as necessidades da Câmara, com vigência até o dia 3 de dezembro de 2019; locação de estacionamento, energia e outras despesas.
Em agosto, em entrevista ao Extra de Rondônia, o presidente do Legislativo, Ronildo Macedo (PV) e o empreiteiro Udson Maforte da Mata Junior, representante da empresa Norte Edificações, anunciaram que obra (que inicialmente tinha como prazo final 26 de janeiro de 2019) deverá ser definitivamente concluída em outubro (leia mais AQUI).
O site vai solicitar do presidente do Legislativo a relação total de gastos com a obra e outras despesas.
DENÚNCIA DE IRREGULARIDADES
Em 27 de março passado, a Justiça constatou “indicativos” e mandou citar empresas, o ex e atual presidente da Câmara de Vilhena, Adilson de Oliveira e Ronildo Macedo, respectivamente, para contestar Ação Popular movida pelo advogado Carlos França.
Além da condenação dos envolvidos, a Ação Popular requer a suspensão de pagamentos às empresas por supostos danos e prejuízos ao erário público (leia mais AQUI).