Na tarde da quinta-feira, 3, a Polícia Militar teve bastante trabalho no Distrito de São Lourenço, na área rural de Vilhena.
Isso porque houve denúncia de porte e disparo de arma de fogo em plena luz do dia, situação que acabou mobilizando os policias e ocasionou registro de ocorrência contra três pessoas.
Mais ainda: o fato acabou tendo como consequência a localização e detenção de um foragido da justiça.
Tudo começou quando a polícia foi avisada que um sujeito estava circulando de motocicleta pelo povoado portando um espingarda. Em determinado momento o homem teria feito um disparo, colocando em risco a vida dos moradores. Os policiais começaram a circular pelo distrito atrás do suspeito, que acabou sendo localizado num bar.
A arma não foi encontrada, mas ele estava de posse de cartuchos para espingarda, justificando que levaria a munição para uma propriedade rural. Felipe Ferreira dos Santos, o suspeito, afirmou que não possuía autorização para ter a arma, mas garantiu que a mesma não estava em seu poder, levando a guarnição até a casa dele para averiguações. Apesar de não encontrar a espingarda, Felipe recebeu voz de prisão, resistiu e acabou sendo algemado.
Ao ouvir uma testemunha do caso, Gledson Roberto da Conceição, para elaboração da ocorrência a polícia descobriu que Felipe havia tido um desentendimento com o dono de um outro bar horas antes, e que na discussão o comerciante teria lhe apontado um revólver. Adauto Lozano, o dono do bar, foi envolvido na ocorrência, mesmo com ele e o próprio Felipe negando a ameaça armada e garantindo que depois da discussão eles entraram em entendimento e não tinham interesse em representar criminalmente um ao outro.
Questionado se poderia deixar os policiais realizar uma busca em seu estabelecimento e residência, Adauto alegou que só permitiria caso houvesse ordem da justiça, o que foi acatado pelos policiais. No entanto, ele acabou arrolado na história com base no testemunho de Gledson.
Para finalizar a história, ao chegarem na sede da Polícia no distrito do Guaporé, onde seria registrada a ocorrência, a polícia acabou descobrindo que Adauto tinha a seu desfavor um mandado de prisão expedido pela justiça de Ouro Preto do Oeste, o qual foi imediatamente cumprido, e seguido da remoção do acusado para a delegacia de Vilhena a fim de que fossem tomadas as providências pertinentes ao seu caso.