Luan preferiu não participar do júri em Vilhena / Foto/montagem: Extra de Rondônia

Luan Wudask do Nascimento, de 23 anos, foi condenado a 26 anos e 8 meses de reclusão acusado de ser autor de um crime que chocou o município de Chupinguaia em julho de 2018 (leia mais AQUI e AQUI).

Conforme as investigações, Luan matou sua ex-esposa, Anna Karolyne dos Santos, de 19 anos, por asfixia e, ainda, cortou a garganta da mesma.

A sessão do julgamento aconteceu na manhã desta terça-feira, 8, no Fórum Desembargador Leal Fagundes, em Vilhena, e foi presidida pela Juíza de Direito, Liliane Pegoraro Bilharva, com participação do promotor de justiça João Paulo Lopes e o advogado de defesa Marco Aurélio Mancuso.

O julgamento não teve a presença do réu já que, conforme o promotor de justiça, Luan – que está preso na cadeia do município de Rondonópolis, Estado do Mato Grosso – preferiu não estar presente no ato, alegando supostas represálias da família da vítima.

O promotor explicou que, após o concretizar o crime, Luan fugiu de Chupinguaia e se apresentou à polícia dias após o fato. Interrogado, entre outras situações, disse que no dia do crime havia bebido umas 23 latas de cerveja.

Entretanto, o promotor disse que Luan mentiu, de forma descarada, em suas alegações no interrogatório e que o crime ocorreu porque, além das questões relacionadas à guarda do filho, ele não aceitava que a vítima estivesse se manifestado para começar outro relacionamento.

Afirmou que a perícia constatou, através das marcas, que primeiro Luan asfixiou Karolyne e depois cortou pescoço dela. Isso, com o filho do casal, de 1 ano, dormindo no quarto. “Ele agiu com crueldade”, disse o promotor, ao pedir a condenação do réu pelo crime de feminicídio.

Por sua vez, o advogado de defesa alegou que Luan, no dia do crime, estava embriagado e que não estava em condições mentais normais.

No final do julgamento, Luan foi condenado a 26 anos e 8 meses de reclusão por homicídio triplamente qualificado, por cometer um crime cruel já que, além de asfixiar, esfaqueou a vítima.

Ouvido pelo Extra de Rondônia, o advogado Mancuso afirmou que vai recorrer da decisão.

 

sicoob

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