As obras de pavimentação asfáltica na avenida Rondônia e no bairro Embratel foram questionadas na noite desta terça-feira, 8, na primeira sessão ordinária de outubro da Câmara de Vilhena.
O caso foi levantado pelo vereador França Silva da Rádio (PV), ao usar a tribuna da Casa de Leis.
O parlamentar afirmou que, após reclamações de moradores, foi conferir in loco as obras e percebeu que os serviços pararam. Disse que percebeu que há poças de água nos asfaltos “novos” o que provocou a revolta de pessoas que esperam a execução do serviço por muito tempo.
“Estive nesta segunda-feira na avenida Rondônia e, infelizmente, tive o dissabor de ver que o serviço parou. E me disseram que a obra está concluída. E eu não quero acreditar que verdadeiramente esteja concluído, porque me informaram que é necessário um tempo para ‘curar’ aquela pavimentação. Mas, como fiscal do povo, conversei com moradores daquela região e eles não estão contentes com a qualidade daquele asfalto”, salientou o edil.
Ele explicou que após ouvir moradores foi diretamente com os responsáveis das obras, os quais garantiram que repassarão, em breve, informações necessárias ao caso para poder explicar oficialmente o que acontece nesse asfalto. “Não tem cabimento um asfalto recém-feito ter poças de água. Estive também no bairro Embratel e lá o asfalto apresenta os mesmos problema”, questionou.
Por sua vez, o vereador Samir Ali (PSDB), ao comentar o assunto, disse que conversou com o responsável das obras e este garantiu que, se porventura houver falhas, irão repará-los. “Vamos aguardar e ver se realmente há algumas coisas que precisam ser revistas. Na avenida Rondônia, por exemplo, o ‘pezinho’ de uma moto afundou e acabou ficando um buraco. Não é isso que a população espera. Mas é importante lembrar que esse asfalto deve ser entregue com qualidade e da maneira correta”, analisa.
Já o vereador Rafael Maziero (PSDB), afirmou que os vereadores são imensamente cobrados pela população com relação aos serviços executados pela prefeitura e foi pessoalmente obter informações relativas ao caso. “Fui cobrar respostas e me informaram que são asfaltos que ainda não foram concluídos. Bocas-de-lobo não foram abertas ainda, que é por onde irá escorregar a água das chuvas. Também falta executar a questão do meio-fio e as sarjetas. Essa é a explicação que tive do Poder Executivo e nós vamos cobrar para que as obras sejam feitas o mais rápido possível para que a população não possa sofrer com alagamentos. Mas é importante ter a compreensão da comunidade”, observou.