Na manhã desta, sexta-feira, 18, o ponto de atendimento da Energisa em Vilhena foi palco de uma discussão acirrada entre um consumidor e atendentes, chamando a atenção de todos.
Cilmar Lagos questionava as leituras do medidor de sua residência, que depois de anos com média de consumo constantes, “desandou de abril para cá”. Mesmo sem instalar nenhum equipamento novo e mantendo sua rotina de consumo, a leitura da última fatura alcançou o dobro de quilowatts em comparação com abril, e Lagos tem conhecimento de causa para debater, pois é eletricista profissional.
Munido de várias faturas anteriores ele sustenta sua argumentação alicerçado pelos documentos. As tarifas anteriores a abril comprovam que seu consumo médio mensal ficava em torno de 280 Kw. Mas a partir de abril a leitura apontou quase 350 kw, e daí pra frente todos os meses o consumo aumentava consideravelmente. A fatura deste mês é um espanto: de acordo com a leitura, feita na ontem (quinta-feira, 17), Cilmar teria gastado nada menos do que 591 kw. “Um absurdo, não tem nada que justifique esta elevação”, questiona.
Por ser especialista no assunto ele fez testes na instalação da casa e garante quer está tudo certo. “Não tem nada errado, e não está havendo ‘fuga’ de energia em minha rede. A medição está errada”, afirma. Mas, segundo ele, para a atendente da Energisa tá tudo correto.
Sendo assim ele exigiu a aferição de seu medidor, o que será feito por técnicos da empresa no início da semana. Só que o eletricista vai colocar em paralelo um aferidor de sua propriedade, para checar a revisão que será feita pela Energisa. “Preciso ter uma garantia quanto ao serviço desta empresa, que em meu ponto de vista está com péssima qualidade”, diz o consumidor.
Outra coisa que chamou a atenção do consumir foram os dados contidos na fatura com relação a data da leitura, pois há informações contraditórias. “Consta que a data da leitura foi 17 de outubro, quando na verdade aconteceu hoje, e no campo de data de emissão está o dia 15, ou seja tudo errado”, critica Cilmar.
Finalizando, ele criticou a Energisa por orientar os funcionários da empresa terceirizada que faz serviço de rua a sempre dizerem aos consumidores que está tudo certo, assim como pelo fato da empresa não contar com um gestor local na cidade, privando as pessoas de ter alguém de comando para resolver situações de impasse. “É um tremendo desrespeito com o cidadão e consumidor, uma afronta para a nossa cidade”, encerrou.