Como você – que é um diretor empresarial – definiria o que vem a ser um fornecedor ideal? Este é um assunto importante e oportuno. Tal conceito deve estar presente na mente de algumas pessoas. Contudo, dificilmente as empresas resolvem fazer tal definição por escrito. Por quê?
Imagine agora a situação do seu comprador. Ele é pressionado a obter preços menores, prazos de pagamentos maiores. Como você poderá exigir dele resultados se você nunca lhe especificou o perfil ideal de seus fornecedores, segundo o pensamento da diretoria?
A reposição dos estoques, mediante compras diárias, é um processo comum nas organizações. A diretoria espera boas compras de mercadorias/produtos, inclusive para melhorar suas margens operacionais (corroídas pela longa estagnação).
Interessante notar que as organizações costumam comprar, regularmente, de um grupo seleto de fornecedores. Todas as empresas necessitam de fornecedores adequados e permanentes.
Listo a seguir, para sua apreciação, algumas ideias a respeito do que poderia ser entendido como um “fornecedor ideal”:
1.-Que seja confiável e cumpridor dos prazos de entrega; 2.-Que queira ter um relacionamento de longo prazo; 3.-Que seja criterioso e ético nos negócios; 4.-Que tenha respeito constante pelo cliente, bem como por suas necessidades; 5.-Que aprecie trabalhar com produtos que tenham uma boa relação qualidade x preço; 6.-Que queira ser um parceiro permanente e não temporário; 7.-Que procure ser um gestor eficiente, não repassando suas ineficiências operacionais para os preços de venda; 8.-Que seja rápido na entrega e cumpridor dos termos constantes do pedido de compra; 9.-Que seja flexível nas negociações envolvendo as condições de venda; 10.-Que acompanhe as práticas regulares do mercado; 11.-Cujos preços sejam justos e competitivos; e 12.-Que tenha a preocupação constante de baixar os preços ao consumidor final.
Espero que o material acima possa, de alguma forma, ajudá-lo a estruturar melhor sua área de compras, tornando-a mais produtiva e eficiente. Não permita que falhas internas e operacionais prejudiquem seu grau de competitividade. Às vezes há uma longa, indesejável e descabida distância entre aquilo que passa pela mente dos diretores e as prioridades colocadas aos funcionários. Não deixe que isso ocorra na sua firma.
