O caso foi registrado na tarde domingo, 19, na Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp), em Vilhena.
De acordo com o Boletim de Ocorrência (BO), o Núcleo de Inteligência da Polícia Militar (NI) recebeu a informação que algumas cabeças de gado foram furtadas em Alta Floresta e tinham por destino o município de Vilhena.
Com isso, o NI de Vilhena abordou, no pátio de uma mecânica, o caminhão que estava transportando os animais.
O motorista, identificado Valdemir Gomes da Silva, de 50 anos, ligou para a esposa Eduvirgem Soares de Sousa, de 49 anos, avisando que havia “peidado” a situação, estava sendo abordado por policiais e daria um fim no seu celular e era para mulher avisar aos outros.
Contudo, o celular do caminhoneiro foi confiscado e, após uma negociação, ele confessou o local onde estava o rebanho furtado e levou aos policiais até um sitio na linha 135, próximo a subestação da Energisa, na área rural de Vilhena.
Na propriedade, foram encontradas cerca de 60 cabeças de gado, na qual haviam sido furtados cerca de 150. Porém, o restante já havia sido negociado.
Os animais estavam em um pequeno curral há alguns dias sem água e comida. O sítio pertence a um homem que mora no 5º BEC.
Através das mensagens de WhatsApp nos celulares apreendidos, os policiais constataram que o dono do caminhão e suposto “cabeça” do crime era Marcos Valdir Rodrigues, 56 anos, conhecido como “Marcão”.
Ao ser interrogada na polícia, Eduvirgem confirmou que o marido, Valdemir, havia ido até a cidade de Rolim de Moura, a mando de “Marcão”, que é seu chefe, buscar um lote de gado furtado.
Os policiais foram até a fazenda de Marcão, mas não encontraram o restante do gado na propriedade. Contudo, lá foi achada uma espingarda calibre 36 e munições, que eram de Valdemir.
As informações de vizinhos do sítio onde foi localizado parte do gado furtado é de que ali é costumeiro o embarque e desembarque de animais sem procedência, e que os envolvidos já foram vistos naquela região.