Após a operação da Polícia Federal (PF) em empresas que prestam serviços de transporte escolar em Vilhena (leia AQUI), a dúvida que surgiu era se a execução dos contratos em vigor firmados com o Poder Público sofreriam algum tipo de interferência.
A reportagem do Extra de Rondônia foi à campo buscando esclarecer a questão para que a população, particularmente aos pais dos alunos que usam os ônibus à serviço das escolas públicas. As autoridades envolvidas na questão garantiram que o transporte escolar continua funcionando normalmente.
Pela prefeitura municipal de Vilhena falaram os secretários municipais de Educação e Planejamento, Vivian Repessold e Ricardo Zancan, além da procuradora geral do município, Marcia Helena Firmino.
Os três estiveram na sede da PF para saber sobre a questão, e foram informados que não haverá prejuízo nenhum para o funcionamento do transporte escolar na cidade e que não será interrompido o serviço.
A Procuradoria também fez questão de frisar que as investigações dão conta de ações praticadas em gestões anteriores e movimentações relacionadas aos supostos crimes praticados até 2016. A PGM explica também que a PF garantiu que a investigação lida com contratos anteriores e não envolve nenhuma ação praticada na atual administração.
Por telefone, a reportagem do Extra de Rondônia conseguiu acesso ao próprio delegado federal, Bruno Zane Santos, que comandou a operação. Ele garantiu que as investigações em curso e desdobramentos do caso não vão interferir na normalidade do sistema de transporte escolar, assim como também fez questão de reforçar que o caso de hoje se refere a gestões anteriores e nada tem a ver com o atual contrato entre o Município e as empresas implicadas nas acusações.