Não houve quórum para deliberação/Foto: Divulgação

A Assembleia Geral realizada pela diretoria do Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul de Rondônia (Sindsul), na noite desta terça-feira, 12, na sede da Entidade, não obteve o resultado esperado pela diretoria.

Sem quórum, número mínimo de pessoas para deliberar, neste caso, uma greve, não foi possível a votação da adesão à paralisação em virtude da não aprovação dos Plano de Cargos e Carreira e Salários (PCC´S) dos funcionários públicos de Vilhena.

A decepção por parte dos presentes e também do corpo de diretores foi visível. Em um duro discurso, o presidente da Entidade Classista, Wanderley Ricardo Campos, classificou o não comparecimento dos funcionários públicos à reunião, como “comodismo”.

“Veja bem, nós acabamos de passar por uma eleição, onde 90% das pessoas que eu visitei nos cobraram a aprovação do Plano de Cargos e Carreira, porém, nem 10% dessas pessoas estão aqui hoje. O que elas pensam, que a diretoria de um sindicato toma as decisões sozinha? Pensam que algo desse tamanho será feito por 40 ou 50 pessoas? Talvez alguns ainda não tenham entendido o real significado de um sindicato. Alguns sempre dizem que pagam o sindicato para que lhe represente, mas parece que ele mesmo não se representa, já que essa é a hora de ele estar reivindicando” declarou Campos.

Com quase dois mil servidores filiados ao Sindsul, a Assembleia de hoje necessitava de 10% dos associados em uma primeira chamada, para que tivesse efeito. Esse número não foi alcançado.

Com isso, os presentes votaram pela realização de uma nova Assembleia ainda este mês, para que seja posto novamente em discussão a adesão.

“Faremos uma nova Assembleia na última semana de novembro. Provavelmente às 17h00. A única coisa que posso dizer é que, realmente espero que o servidor se atente para o seu Plano de Cargos e Carreira e compareça”, finalizou Wanderley

 

sicoob

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