Acusado foi condenado a dois anos de prisão no regime semi aberto/Foto: Extra de Rondônia

Márcio Dias da Silva, de 30 anos, foi condenado a dois anos de prisão, acusado de participação na tentativa de homicídio contra a ex-namorada Rozane Fátima de Souza, leia (AQUI).

O crime aconteceu na madrugada do dia, 9 de fevereiro deste ano, próximo a chácara do Raimundo, na área rural de Vilhena.

O crime seria motivado porque o réu enciumado viu a ex-namorada com outra pessoa
A reportagem do Extra de Rondônia acompanhou a sessão do julgamento que aconteceu na manhã desta sexta-feira-feira, 22, no Fórum Desembargador Leal Fagundes, em Vilhena, e foi presidida pela Juíza de Direito, Liliane Pegoraro Bilharva, com participação do promotor de justiça João Paulo Lopes e dos advogados de defesa Aisla Carvalho e Bruno Hintz.

De acordo com promotor João Paulo, no dia dos fatos o réu estava na chácara do Raimundo e no local encontrou a vítima com um rapaz. Enciumando, horas depois, ele e o colega Kenedy esperaram Rozane sair da chácara na companhia de amigos de carro e no trajeto, o réu e o colega em outro veículo interceptaram o carro. Logos depois, Marcio se dirigiu até veículo e tirou a vítima a força e depois a puxou pelos cabelos e em ato continuo, o colega com pistola atirou na cabeça de Rozane. Após o crime, o réu e colega fugiram do local.

João Paulo finalizou sua tese que devido ao fato do réu ter concorrido a pratica do crime contra a ex-companheira, merece ser condenado pelo crime de lesão corporal grave. Já que a vítima ficou com sequelas que resultou na perca da visão de um olho.
Por sua vez, os defensores argumentaram que não há provas que Marcio tenha concorrido a pratica do crime.

O único que teve participação foi o colega Kenedy que estava como foragido. Além disso, no dia dos fatos, as testemunhas em seus depoimentos não souberam informar se Marcio era quem teria tirado do carro a vítima e depois a puxado dos cabelos. Apenas detalharam que o colega foi quem teria atirado em Rozane.

Outra tese apresentada pela defesa, após a vítima ter se recuperado da lesão e ser intimidada no dia da audiência de depoimentos, ela disse em uma versão que não lembra se era Marcio quem teria tirado do carro e puxado pelos cabelos e outra narrou que era o réu quem teria feito.
Após três horas de julgamento, o júri sentenciou o réu em dois anos de reclusão, pena a pagar no regime semiaberto.

sicoob

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