Pperação “Insídia” aconteceu numa empresa beneficiadora de arroz, no município de Cacoal / Foto: Divulgação PC

Desde as primeiras horas desta segunda-feira, 25, policiais civis da Delegacia de Polícia de Vilhena, com apoio da Delegacia de Polícia Civil de Cacoal, passaram a cumprir mandado de busca e apreensão, através da operação “Insídia”, em uma empresa beneficiadora de arroz, no município de Cacoal.

Após denúncia anônima recebida no Ministério Público em Vilhena, no mês de outubro, apontamentos indicaram a qualidade inferior do arroz fornecido para estudantes do ensino municipal.

O delegado de Polícia Civil Regional de Vilhena, durante a investigação, determinou apreensão de amostras lacradas em embalagens de 5Kg em várias escolas da rede municipal e encaminhou para análise pericial.

O que era perceptível a olhos vistos foi confirmado pela perícia realizada nas amostras. A prefeitura municipal pagou quase R$ 100 mil para fornecimento de 8 mil sacos de arroz 5kg tipo 1. Mas o produto fornecido foi classificado como tipo 3, que, pela sua qualidade inferior, sequer é vendido em supermercados.

O que se permitia percentual de arroz quebradiços e impurezas de no máximo 7,5%  chegaram a apontar até 26% de impropriedades, sendo classificadas todas elas como arroz de terceira qualidade,  alimentando alunos da rede pública municipal.

Por ser de interesse público, foi ainda representado pela Polícia Civil que, além de busca e apreensão, houvesse bloqueio de mais de R$ 97 mil em bens da empresa, para que seja assegurado ressarcimento do prejuízo causado na Prefeitura Municipal, o mais breve possível.

A investigação apura crimes contra relação de consumo e, uma vez se constatando intenção na comercialização de produtos irregulares, os responsáveis podem ser condenados até 5 anos de prisão, além de terem que ressarcir eventuais valores de condenação por danos morais e materiais causados.

sicoob

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