Na manhã desta sexta-feira, 29, a reportagem do Extra de Rondônia conversou com o prefeito de Vilhena, Eduardo Japonês (PV), a respeito da perspectiva de greve no funcionalismo municipal e qual seria o posicionamento da administração perante o movimento de protesto anunciado para a próxima segunda-feira, 2 de dezembro (leia AQUI).
Ele foi lacônico nas respostas e sua fala vai frustrar os servidores, que neste momento que antecipa o movimento tinham expectativa de que o mandatário poderia se antecipar à paralisação e buscar entendimento com os funcionários municipais.
Eduardo foi bastante breve na conversa com o site e afirmou que a iniciativa do funcionalismo em adotar como instrumento de pressão a greve “é um direito, então a gente deve respeitar”.
O prefeito vilhenense não manifestou contrariedade alguma com relação ao movimento e as consequências que podem decorrer da ação, uma vez que setores vitais da administração, caso da saúde e obras, são os que devem ter grande adesão ao movimento.
O prefeito foi questionado se pretendia tomar a iniciativa do diálogo e se teria alguma proposta para apresentar aos funcionários para evitar a deflagração do movimento, mas ele foi taxativo: “Não tenho nenhuma proposta a apresentar e isso é tudo o que eu tenho a falar sobre este assunto”.
A greve está marcada para iniciar na segunda-feira pela manhã, seguindo decisão tomada no começo da semana em Assembleia Extraordinária realizada pelo Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul (Sindsul).