Dando mais um indicativo de que não está muito preocupado com a greve do funcionalismo, o prefeito de Vilhena, Eduardo Japonês (PV), se ausentou da cidade antes mesmo que o movimento de protesto contra ele fosse desencadeado.
Isto porque Japonês não cumpriu a promessa de campanha na aprovação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários do funcionalismo de Vilhena (leia AQUI).
A greve havia sido confirmada já na semana passada, mas a assessoria do Executivo garante ao Extra de Rondônia que a viagem também estava previamente marcada.
Com o prefeito fora da cidade é provável então que não haja ninguém na cadeia de comando com poder de negociar com os servidores grevistas, que hoje estão acampados no Paço Municipal, o que permite concluir que a greve continuará no decorrer da semana.
Para tentar fortalecer o movimento, os grevistas informam que estarão hoje à noite na sessão da Câmara Municipal para chamar atenção dos parlamentares quando às reivindicações.
Segundo o Sindsul, por enquanto, são pelo menos 160 funcionários que aderiram ao movimento. Os setores da administração mais afetados pela paralisação são a obras, saúde e SAAE.
CAMPINAS
O site do Portal da Transparência apenas confirma as diárias da viagem do prefeito para São Paulo. Não há informações da finalidade de sua ida a Santa Catarina.
O Portal informa que Japonês vai à cidade paulista de Campinas, entre os dias 5 e 6 de dezembro, para “reunião na empresa Bioware Tecnologia, parceira tecnológica do grupo Venâncio em projetos waste-to-energy, recuperação energética de resíduos, integrando processo-chave de tratamento pirolítico de resíduos sólidos urbanos”.