Mesmo sendo integrante de uma legenda que conta com representatividade política em praticamente todas as cidades da região, o MDB, o senador Confúcio Moura aparenta ter esquecido que o Cone Sul de Rondônia faz parte do Estado que ele representa na Câmara Alta do Congresso Nacional.
Há poucos dias de finalizar seu primeiro ano de mandato como senador, não fez quase nada pela região, e seu nome jamais é citado por autoridades locais entre os integrantes da bancada federal que apoiam o Cone Sul, que contribuiu com mais de 12.000 votos para que ele fosse eleito.
Conforme levantamento do Extra de Rondônia, ao longo de 2019, Confúcio Moura jamais esteve na região, sendo que sua última passagem pelas cidades sulistas aconteceu ainda na campanha eleitoral de 2.018, portanto há mais de um ano.
O sumiço é inexplicável para quem votou ou o apoio na disputa, uma vez que há compromissos assumidos naquela ocasião que foram esquecidos. Coincidência ou não, é justamente do Cone Sul o inesperado e quase imbatível adversário que Moura enfrentou nas urnas no ano passado, o empresário Jaime Bagatolli, de Vilhena, que por pouco não o superou nas urnas.
Mas, se esta for a explicação de sua desatenção com as sete cidades da região isso seria um ponto fora da curva em sua biografia política, que destoa do perfil político avançado de Confúcio, que sempre se mostrou acima deste tipo de picuinha. E, é sempre bom lembrar, que se no ano passado ele teve um concorrente eleitoral de peso por aqui, nas suas disputas ao governo sempre teve expressivo apoio de lideranças e eleitores locais.
Confúcio Moura recebeu exatos 12.313 votos nas sete cidades da região, que foram distribuídos desta forma: Pimenteiras do Oeste (420), Cerejeiras (2.542), Corumbiara (1.056), Cabixi (596), Chupinguaia (735), Vilhena (5.424), Colorado do Oeste (1540).
Tal número supera a quantidade total de eleitores de algumas destas cidade, e é suficiente para eleger o próximo prefeito de quase todas, portanto é um patrimônio político/eleitoral que estranhamente não vendo sendo valorizado pelo senador, que por enquanto não proporcionou o mínimo de retorno produtivo àqueles que contribuíram com seu voto e apoio para que alcançasse o cargo que hoje ocupa.