As exportações brasileiras de carne suína seguem em ritmo intenso, especialmente neste segundo semestre. O volume embarcado de janeiro a novembro deste ano, de 660,31 mil toneladas, é 13,7% superior ao de 2018, 4,5% maior do que o de 2017 e recorde para o período, conforme dados da Secex coletados desde 1997.
Em novembro, especificamente, as exportações da proteína suína (considerando-se produtos industrializados e in natura) seguiram elevadas, mas diminuíram frente às de outubro, quando o volume enviado ao exterior foi recorde. Conforme dados da Secex, o Brasil exportou 65,8 mil toneladas de carne suína em novembro, volume 8,6% menor do que o embarcado em outubro, mas 13,6% acima do de novembro/18.
Além do menor número de dias úteis em novembro frente ao mês anterior, a queda mensal das exportações esteve atrelada à diminuição dos embarques à China e Hong Kong. Juntos, os dois destinos, que encabeçam a lista dos principais compradores da carne suína brasileira, foram responsáveis por 63,2% dos embarques de novembro.
Vale lembrar que os países asiáticos, especialmente a China, ainda sofrem os impactos da Peste Suína Africana (PSA), doença que reduziu significativamente a oferta local de suínos vivos e, consequentemente, de carne. Dessa forma, para poder atender à demanda interna, os países asiáticos têm importado grandes volumes da proteína brasileira.