O Movimento Brasil Livre (MBL), de Rondônia, divulgou nesta semana da forma como cada deputado federal do estado votou no chamado Fundo Eleitoral, recurso financeiro que vai bancar as campanhas dos candidatos a prefeito e vereador em todo o País em 2020.
A votação aconteceu no Congresso Nacional na última terça-feira, 17, e a destinação é de R$ 2,034 bilhões.
Grandes políticos tentaram aumentar o montante para R$ 3,8 bilhões, mas recuaram diante de sinalizações de que o presidente Jair Bolsonaro vetaria um valor maior.
A votação da bancada de Rondônia foi a seguinte: FAVORÁVEL: Lúcio Mosquini , AUSENTE: Jaqueline Cassol e Expedito Netto; e CONTRA: Mariana Carvalho, Léo Moraes, Silvia Cristina, Mauro Nazif e Coronel Crisóstomo.
Na página oficial do MBL no Facebook, Mosquini, Jaqueline e Expedito foram criticados pelos internautas.
“Jaqueline sempre ausente”, disse uma revoltada internauta; “Essa Jaqueline age como uma ‘espertinha’ fugindo dos grandes debates. Essa deputada gasta milhões do nosso dinheiro em propaganda espelhada pelo estado. Ela representa os velhos políticos Cretinos que estão no poder há mais de 30 anos”, disse outro.
O DINHEIRO
O tamanho do chamado Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) foi autorizado dentro da votação do Orçamento de 2020 em uma sessão conjunta de deputados e senadores. No plenário, 242 deputados votaram pelo valor de R$ 2 bilhões. Outros 167 parlamentares da Câmara votaram para reduzir o montante para R$ 1,3 bilhão – sugestão derrotada. Como a tentativa de diminuição foi rejeitada na Câmara, a alteração não precisou ser votada pelos senadores. A proposta seguirá agora para sanção do presidente Jair Bolsonaro.
A disputa do ano que vem será a primeira eleição municipal abastecida majoritariamente com recursos públicos. A distribuição da verba para os candidatos fica a critério das cúpulas partidárias. Em geral, políticos com mandato e em cidades estratégicas, como capitais e regiões metropolitanas, são privilegiados.