Coluna escrita por Sérgio Pires/Foto: Ilustração

Um milhão de novos empregos até este final de ano. Não houvesse qualquer outra boa notícia, só essa já mereceria dar uma nota alta ao primeiro ano do governo Bolsonaro.

Num país em que a esquerda quase destruiu a economia e deixou nada menos do que 14 milhões de desempregados, vivendo apenas de mentiras, como a idiotice de que Lula tirou 30 milhões de brasileiros da miséria, é uma vergonha que a grande mídia esconda da população uma informação tão importante quanto essa.

E o faz apenas poque o governo não atende aos interesses desses grandes conglomerados da imprensa brasileira.  Como no geral tem pouco espaço para falar dos avanços conquistados no seu início de mandato, sempre destacando-se as exceções,  Bolsonaro utiliza as redes sociais para divulgar as suas conquistas. Ele contou, por exemplo, que “de janeiro a novembro, já conseguimos atingir os 950 mil novos empregos.

Ao chegar ao final de dezembro, devemos superar o 1 milhão de novos postos de trabalho  no nosso Brasil!”.  Ué, mas a oposição não urrava que o desemprego iria destruir o país, com a perda de direitos e outras “cositas” mais?  O Presidente está otimista. Acha que com a recuperação da economia, ao final do seu mandato pelo menos 4 milhões de brasileiros estarão de volta ao mercado de trabalho, o que é algo quase inacreditável.

O bom senso, aos poucos, começa a voltar ao país. Com o empresariado otimista, acreditando que as coisas estão realmente mudando no nosso Brasil; com um mercado em crescimento; com juros e inflação baixas; com medidas extremamente justas e criativas tomadas pelo ministro Paulo Guedes, o quadro começa a ter melhorias concretas.

Há ainda outra questão vital: acabou a corrupção. Pelo menos até agora não há um só caso de roubalheira, daquele tipo que foi oficializada por petistas e aliados, que explodiram os cofres públicos e encheram os próprios bolsos de dinheiro. A esquerda, onde põe as mãos e os pés, trata de destruir esses avanços. Há mais uma prova disso, aqui bem pertinho. O novo governo esquerdista da Argentina está destruindo toda a estrutura de produção de soja no país. Ao impor um novo imposto de 33 por cento aos produtores, como se eles fossem culpados pela enorme crise que afeta o país há décadas, o novo governo está acabando com esse importante setor.

Responsáveis por milhares e milhares de hectares de plantações de soja, os responsáveis pelo agronegócio argentino estão destruindo as lavouras, porque mesmo que vendam tudo o que plantaram, ainda terão grande prejuízo. Bem feito! Cada povo tem o governo que merece. Nós erramos durante décadas. Quem sabe, por aqui, não tenhamos acertado agora?

PRONTO SOCORRO E INDÚSTRIA EM DESTAQUE

Nada de novo no front? Talvez as principais notícias que saíram da entrevista coletiva do governador Marcos Rocha à imprensa, nessa segunda de manhã, tenham sido duas confirmações. Uma delas a de que o novo Hospital de Pronto Socorro começa mesmo em 2020 e será construído no sistema BTS, em que o prédio é erguido por empresa privada e depois alugado ao inquilino que o ocupará pelo prazo mínimo de 10 anos, sempre renováveis.

A outra é a instalação, num prazo de cerca de 18 meses, de uma indústria de combustíveis, que produzirá álcool do milho, o poderá significar que o rondoniense pagará pelo litro de álcool para seu carro, perto da metade do que paga hoje. Afora isso, Marcos Rocha resumiu as conquistas e dificuldades deste primeiro ano; reafirmou sua relação de amizade com o presidente Bolsonaro; não falou sobre eventual mudanças na equipe e deu destaque especial ao combate à corrupção. Pediu aos rondonienses que, se descobrirem qualquer irregularidade, “mesmo que seja de gente que esteja ao meu lado”, que denuncie, porque o implicado  será imediatamente afastado.

A ESTRADA DO BELMONT NA PAUTA

O grupo de jornalistas questionou o Governador sobre vários temas, depois que Rocha fez um rápido balanço da sua administração, nesse ano inicial. Foi um bate papo importante, com boas informações e um contato mais estreito com a mídia, que deveria ser repetido mais seguidamente. No final das contas, conclui-se que, mesmo com todas as dificuldades que enfrentou, ele fez um bom governo em seu primeiro ano. Promete muito mais, daqui para a frente.

Pela primeira vez, com orçamento próprio, certamente a questão da recuperação das estradas estaduais será uma das prioridades. Ele respondeu inclusive a uma pergunta a jornalista Maríndia Moura, da TV Rondônia/Globo, sobre a infindável questão da Estrada do Belmont. Em resumo, afirmou que em 2020 o assunto será tratado com prioridade.  Para Rocha, a Estrada do Belmont,é um problema a ser resolvido em parceria com a Prefeitura, já que ela pertence ao município.  Vários outros temas foram tratados no encontro, amistoso e em alto nível. Que se repita!

POR ENQUANTO, NENHUMA MUDANÇA À VISTA

Claro que Marcos Rocha nem tocou no tema e não se poderia esperar qualquer referência ao assunto, na coletiva. Mas a boataria em torno de eventuais mudanças na equipe de governo continua. Há muita pressão, principalmente sobre alguns dos assessores mais próximos ao Governador, mas, ao que se sabe, ele só fará mudanças pontuais, se os resultados que exige de cada pasta não forem cumpridos. Outra possibilidade concreta de mudança seria uma hipótese muito improvável: alguém envolvido em qualquer ilegalidade. Neste primeiro ano de governo, denúncias desse tipo passaram longe do Palácio Rio Madeira/CPA.

O que há, na verdade, é a eterna luta pelo poder, dentro de qualquer governo. Quem manda menos quer mandar mais. Quem manda mais, quer mandar mais ainda. Até agora, embora seja carioca da gema, Marcos Rocha tem agido como mineiro: sabe muito bem de tudo o que se passa no seu governo, mas guarda para si. Só agirá na hora em que achar que as coisas passem do limite. Nesse quesito, pode-se dizer com segurança: ele tem o comando de tudo e o tem bem firme, em suas mãos.

TEM O EFEITO COLATERAL

O ministro Sérgio Moro comentou, dias atrás, que dezenas de membros das mais importantes facções criminosas do país estão hoje em presídios federais. É uma luta intensa da segurança pública, para tentar desarticular e deixar acéfalo o crime organizado. O isolamento já atingiu nada menos do que 321 líderes e integrantes das tenebrosas facções (PCC, Comando Vermelho e Família do Norte, principalmente), que causam pânico com suas ações cruéis contra a população.

Nessa semana, vindos de outras cadeias federais, recebemos mais uma dezena desses indesejáveis visitantes.  O efeito colateral dessa medida é que muitos desses facínoras têm vindo seguidamente para o presídio federal de Porto Velho. Essas transferências representam grande perigo, porque a “troupe” que sempre segue esses superbandidos, também vem para cá, ficando no entorno do presídio. E trazendo consigo o perigo de mais violência. Mas é o preço que pagamos para isolar esses chefões.

DOZE MINUTOS DE FOGOS

A Prefeitura de Porto Velho quer reunir mais de 80 mil pessoas na grande festa de Reveillon que realiza nesta passagem de ano. O evento acontecerá na esquina da Sete de Setembro com a avenida Farquar e terá uma série de atrações musicais. Começa por volta das sete da noite da próxima terça, dia 3. À meia noite haverá pelo menos 12 minutos de queima de fogos de artifício. Em seguida, a festa prossegue madrugada adentro.

A grande atração da noite, que terá muitos grupos locais, será um show da cantora sertaneja Paula Mattos. Ela virá a Porto Velho graças ao apoio da deputada federal Mariana Carvalho e do vereador Maurício Carvalho, que conseguiram recursos do Ministério da Cultura. Defesa Civil Municipal, Corpo de Bombeiros Civil, Polícia Militar e Samu e Semtran darão todo o apoio ao público, tanto em termos de segurança pública como atendimentos médicos e em caso de algum incidente. Vai ser um festão histórico!

VILHENA: GRUPO DO GOVERNO QUER JAPONÊS

Como será a disputa pela Prefeitura de Vilhena, nesse 2020, com várias forças tentando chegar lá? Certamente uma das candidaturas virá do grupo dos Donadon, que há décadas têm eleitorado fiel na cidade, embora ele tenha diminuído consideravelmente nos últimos anos. O atual prefeito, Eduardo Japonês, do PSDB, que se elegeu com o apoio de um dos principais lideres da região, o deputado estadual Luizinho Goebel (PV), certamente vai buscar a reeleição. Ele anda sendo “pajeado” pelo grupo do governador Marcos Rocha, que gostaria de tê-lo no PSL na próxima administração.

Nesse caso, Japonês teria também o apoio da estrutura de governo. Correrá por fora o empresário Jaime Bagatolli. Rompido com o grupo de Rocha, Bagattoli está agora no Aliança, o novo partido de Bolsonaro. O problema é que, sem registro dentro do prazo, a nova sigla não terá candidaturas próprias no ano que vem. Não se sabe ainda como Bagattoli contornará essa inusitada situação. Mas que é um nome poderoso na corrida pela Prefeitura, é sim. Ou seja, a eleição de Vilhena terá pesos pesados em profusão, para brigar pela cadeira de Prefeito.

PERGUNTINHA

Use toda a sua sinceridade: esse Natal está pior, igual, melhor ou muito melhor do que o seu Natal do ano passado?

 

 

sicoob

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