Na de terça-feira, 7, um grande número de pais de alunos esteve no Colégio Tiradentes, última escola da rede estadual de ensino de Vilhena a realizar a rematrícula dos alunos para o ano letivo e houve muita reclamação em função da falta de garantia de vaga em períodos determinados, mudança de norma que deixou muita gente contrariada.
Tentando manter os filhos estudando no mesmo período do ano passado, muitos acabaram não conseguindo fazer isso, pois a ausência da garantia tornou como critério para escolha do turno a ordem de chegada ao colégio, causando até bate-boca entre pais e funcionários da escola.
A técnica pedagógica, Sandra Bertolo, que cuida do setor de matrícula na Coordenadoria local da Seduc, disse ao Extra de Rondônia que o procedimento foi determinado pela Seduc, e a norma tem que ser obedecida.
Ela explicou que as rematrículas na rede estadual começaram ainda no ano passado, quando alunos que não ficaram em recuperação puderam adiantar o expediente.
Nesta fase de agora, os demais estudantes estão fazendo suas rematrículas, e o critério para escolha do período em que desejam estudar é a ordem de chegada.
“A maioria prefere o período da manhã, mas não temos vagas para atender a todos. Então a forma de garantia de escolha é chegar cedo para fazer o procedimento. A vaga para todos é assegurada, já o turno vale esta norma, implantada através de portaria expedida pela Secretaria”, afirmou.
Sandra não soube informar se houve mudanças com relação a questão de garantia do turno, pois não estava trabalhando no setor em anos anteriores. “O que eu posso dizer é que todos os anos são feitos reajustes e alterações nas normas, sempre visando atender a todos da melhor maneira possível”, disse a técnica.
O Colégio Tiradentes é o último estabelecimento da rede estadual a realizar a rematrícula, cujo prazo encerra no próximo dia 15. Nas demais escolas os alunos já estão regularizados para o início das aulas.
Em sua página no Facebook, o diretor da escola Tiradente, Cícero R. da Silva, lamentou o ocorrido, mas afirmou que este é o procedimento determinado e não pode ser alterado.
Ele argumentou que os alunos preferem estudar de manhã para poderem participar no período da tarde de atividades na Guarda Mirim ou Bombeiro Mirim, assim como para fazer cursos profissionalizantes, por isso a demanda é grande. “Infelizmente é uma cena que não gostamos de ver, mas não é possível alterar as normas estabelecidas”, argumentou.