Encerrou neste sábado, 1 de fevereiro, a dilação de prazo solicitada pelos membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga supostas irregularidades cometidas pelos vereadores Antônio Marco de Albuquerque, o Marcos Cabeludo, e Vanderlei Amauri Graebin, ambos afastados da Casa por decisão judicial em Vilhena.
A dilação foi aprovada, por unanimidade, na última sessão ordinária de 2019, na Câmara de Vilhena (leia mais AQUI).
A portaria 221/2019, que trata do tema, especifica que os trabalham iniciam e 02 de fevereiro, com prazo de 120 dias para conclusão.
Os vereadores Rogério Golfetto (PODEMOS), França Silva (PV) e Rafael Maziero (PSDB), este último presidente da comissão, pediram a dilação do prazo dos trabalhos devido ao encerramento do ano legislativo, para evitar o cancelamento da comissão (leia AQUI).
Ouvido pelo Extra de Rondônia neste domingo, Maziero confirmou que os trabalhos iniciam nesta segunda-feira, 3, com a análise da denúncia e das provas apresentadas à Casa de Leis, para ver quis as diligências probatórias que ainda faltam.
A CPI
A CPI foi instaurada em virtude da denúncia do eleitor Ueilton Silva Pinto, protocolada na Câmara de Vereadores na semana passada (leia AQUI e AQUI).
Ele pede que os vereadores sejam cassados pelos mesmos fatos apurados pelo Ministério Público de Rondônia (MP-RO). Os vereadores são suspeitos de envolvimento em crimes contra a administração pública.
Segundo a investigação do MP-RO, há indícios de que tenha existido fraudes em procedimentos licitatórios da Câmara de Vereadores. A suposta fraude teria ocorrido na prestação de serviços técnicos de manutenção em equipamentos de informática, entre os anos de 2009 e 2016.