Estamos mesmo no país do faz de conta, da inversão absurda de valores, da proteção a criminosos, da criminalização da polícia e do cidadão de bem. Estamos mesmo no país da injustiça, do terror, do pânico, do desespero, logicamente para quem trabalha, para quem é vítima.
Porque para os bandidos, sempre há proteção, direitos, discursos. Um caso ocorrido recentemente em Porto Velho deixa isso muito claro. É apenas um exemplo do medo a que está submetida a maior parte da população brasileira, vivendo sob uma legislação horrorosa, deprimente, terrível, que a pune e a aterroriza, enquanto absolve facínoras.
Um policial, trabalhador, tentando sustentar sua família, fazendo trabalho extra como motorista de aplicativo, foi assaltado por um trio de criminosos. Um armado, acompanhado de duas mulheres. Sofreu ameaças de morte. Uma das mulheres tentou sufocá-lo por trás. O policial/motorista aproveitou uma distração do assaltante por segundos (depois de ser ameaçado de morte e de ser avisado pelo bandido que não veria mais sua família), puxou a arma e atirou duas vezes contra seu algoz.
Imediatamente colocou as duas mulheres sob a mira da arma e aguardou até que chegasse socorro. Obviamente, foi uma tentativa de assalto frustrada, onde, pelo menos nesse crime, desenhado com a possibilidade se tornar muito violento, não foi a vítima quem morreu.
O caso acabou, é claro, na Justiça. Para o policial, não havia qualquer dúvida: ele salvara a própria vida, matara um criminoso e apenas tinha cumprido seu dever. Nada disso. Num julgamento que se caracterizou pela inversão de valores e onde o mocinho foi transformado em criminoso e o criminoso em uma pessoa do bem, morta injustificadamente.
Acabou condenado, porque a arma que o assaltante, violento e ameaçador todo o tempo, era de brinquedo, o que se chama tecnicamente de simulacro. Na sentença, a juíza afirmou que o policial tinha matado “um cidadão de bem” e que, como é policial , deveria saber muito bem discernir o que é uma arma de verdade de uma falsa. Como se, numa situação de risco como aquela, em que a vítima estava desesperada, com temor de ser morta, poderia ter a frieza de saber se o assaltante tinha nas mãos não era um revólver mortal.
Mas Sua Excelência foi mais longe: afirmou que o policial só poderia se defender, depois que o bandido tivesse atirado. É uma história perto do inacreditável e inaceitável, em qualquer lugar decente no mundo. Mas, infelizmente, ela é verdadeira e, pior ainda, porque estamos no Brasil dos absurdos e onde decisões como essa não são exceções. Incrível! Nenhuma entidade que defende os direitos humanos, ao menos até agora, protestou contra a absurda injustiça cometida contra um homem trabalhador, um pai de família que só quer sobreviver dignamente. Esse Brasil é mesmo uma vergonha!
TRANSPOSIÇÃO: MENOS OTIMISMO
Líder da bancada federal no Congresso, o deputado Lúcio Mosquini também está à frente do movimento de todos os membros do grupo rondoniense (oito deputados federais e três senadores) que quer pressa na transposição dos servidores federais para o quadro da União. Desde janeiro de 2019, somente 160 processos tiveram andamento.
Nesse ano, até agora, apenas um caso foi resolvido. Na semana passada, uma reunião dos parlamentares federais com equipe do Ministério da Economia foi duríssima, com muita pressão sobre o governo federal. Mosquini, contudo, não é otimista. Ele lembra que não existe, de parte do governo Bolsonaro, o compromisso que havia dos governos anteriores (principalmente no período em que Michel Temer foi Presidente), de apoiar a transposição dos ex servidores do Território Federal.
“Nós temos a nossa pressa, nós queremos as coisas resolvidas no menor tempo possível. Só que o atual governo, nessa questão, tem o tempo dele. Vamos continuar pressionando muito, mas não se sabe se os resultados serão os esperados”, diz, com franqueza, o parlamentar. Mosquini afirmou, contudo, que a bancada federal continuará batalhando “todos os dias”, para que a transposição seja apressada.
ALE: VOLTA E O DIÁLOGO FRANCO
A Assembleia volta à ativa nesta terça, dia 18, abrindo o ano legislativo e o segundo ano do mandato de Laerte Gomes, um presidente que entra para a história por ter sido o primeiro no novo edifício sede do poder e por ter implantado um sistema de absoluta transparência e economia na ALE. Num só ano, com cintos apertados e cortando o que podia, Laerte e seus 23 pares conseguiram economizar nada menos do que 30 milhões de reais, devolvendo-os aos cofres públicos, para serem investidos em serviços à população e, principalmente, para a área da saúde pública.
Parte dessa verba ajudará nas obras do futuro Hospital de Pronto Socorro de Porto Velho e outras fatias irão para hospitais do interior. O relacionamento com os demais poderes também poucas vezes na história do parlamento esteve tão positivo. Na relação com o governo, aliás, há que se destacar o trabalho produtivo, de construção de uma relação marcada pelo respeito e responsabilidade, do secretário chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves, que conseguiu o apoio tanto do Presidente como da grande maioria dos deputados, através de um diálogo franco e produtivo. Nenhum projeto de interesse do Governo ficou engavetado, neste 2019. Todos foram aprovados, alguns em tempo recorde. Espera-se o mesmo para este ano.
A FOTO: UM ATO POLÍTICO
Há um texto na internet que, de alguma forma, resume o encontro ainda muito comentado entre o Papa Francisco e o ex presidente Lula, ocorrido quinta passada no Vaticano. Como foi publicado em várias redes e com nomes diferentes dos autores, não se sabe exatamente quem o escreveu, mas merece leitura e reflexão. O título é “Não há inocentes”. Diz o texto: “Essa foto (do Papa abençoando Lula), “diz muito do Papado de Francisco.
Fosse um ato de contrição sincera e de acolhimento religioso, o seria em privado, sem fotos. Apenas o crente e seu sacerdote! Mas quando o Papa Francisco se submete a fazer um gesto de imposição das mãos, posando para a foto, sabe claramente que isso serve a um propósito político. Aqui não há inocente! A imagem é poderosa e expõe como pensa o Papa socialista, fazendo política rasa na América Latina. Porém, aqui não é a Argentina!”, conclui. Obviamente que foi um ato político. Mas o restante da análise cabe a cada leitor interpretar como quiser…
O “ORGULHO” CONTRA A BANDIDAGEM
A polícia chega, os bandidos somem. A polícia sai, os bandidos voltam. E voltam ameaçando moradores, ampliando o tráfico de drogas, usando armamento pesado, roubando, assaltando, furtando. Os marginais estão tomando contra do Orgulho do Madeira, o maior conjunto habitacional de Porto Velho e responsável pela grande maioria das ocorrências policiais registradas na zona leste da cidade. Na sexta à noite, a PM voltou ao Orgulho, para combater o que chama de crime organizado.
E o é mesmo, até porque há necessidade de muita organização para que a bandidagem possa assumir, como tem assumido, o controle de toda a gigantesca área, que, em breve, chegará a mais de 12 mil moradores. Neste sábado pela manhã, um helicóptero sobrevoou a área, atrás de drogas e armas, que os traficantes teriam jogado no mato, para as esconderem da polícia. A presença diária da PM naquele conjunto habitacional é fundamental, porque a cada dia de ausência, é mais um dia de muitos crimes. Os moradores, gente pobre e explorada de todas as formas, está também à mercê dos bandidos. Que a PM os tire de lá!
MÉDICO CONTESTA MUTIRÕES
O médico oftalmologista Valdemar Katayma se mostra totalmente contrário aos mutirões de cirurgias realizadas no Estado, que tem devolvido a visão normal a milhares de pessoas. Para ele, “mutirões estão longe de ser a melhor solução. Também não trazem desenvolvimento real da Medicina do interior e levam recursos financeiros para outros Estados. Katayama também diz que merecem ser discutidas também questões de produtividade e o fato de nenhuma cirurgia feita pelo INSS poder durar menos de meia hora, o que, certamente, é complexo para o entendimento leigo.
Ele diz ainda que espera que o atual governo do Estado não terceirize o SUS para grandes empresas. Obviamente, é uma opinião controversa, totalmente na contra mão de quem defende os mutirões, que, em apenas um ano, na atual administração de Marcos Rocha, já atendeu mais de 3.500 pessoas. O secretário Fernando Máximo anuncia que os mutirões vão continuar, até zerar a fila, onde havia pessoas esperando para serem operadas há vários anos.
EFEITO COLATERAL DO PÉSSIMO ENSINO
O semi analfabetismo ou o analfabetismo funcional que assola parte dos jovens brasileiros, vítimas de uma péssima educação, que durante décadas foi baseada na ideologia e não no ensino, levou a uma triste decisão dos donos de cinemas. Como grande parte dos frequentadores não têm o hábito da leitura e não conseguem ler as legendas dos filmes, eles passaram a ser exibidos, em sua quase totalidade, apenas dublados. O som e a linguagem originais sumiram, para que os deficientes em leitura não deixassem a salas de cinemas vazias.
Isso teve um efeito colateral: acabou com a possibilidade dos deficientes auditivos de assistirem a filmes. Com a dublagem, eles foram excluídos definitivamente. Em Ji-Paraná, um movimento de jovens com problemas de audição chegou ao Ministério Público e depois de muitos protestos, o único cinema da cidade começará a passar filmes legendados uma vez por semana. Por causa dos ignorantes e dos que não foram ensinados a ler, os realmente deficientes estavam sendo prejudicados. Uma vergonha para o País que o PT chamava de Pátria Educadora. Educou exatamente a quem, cara pálida?
CRISTIANE E SEUS 24 MINUTOS
A vereadora Cristina Lopes não poupou tempo para responder a um vídeo em que o prefeito Hildon Chaves protestava contra o fato de ela, Cristiane, ter divulgado que a responsabilidade da volta de obras nos bairros Conceição e Flamboyant era dela, já que havia pedido as obras às secretarias municipais responsáveis pelos trabalhos. Hildon disse que vereador apenas propõe e que é a Prefeitura quem decide os trabalhamos a serem feitos. Disse que Cristiane, que ele destacou ser de oposição, estava enganando os moradores das duas áreas, criando uma espécie de factoide de que seria ela a responsável pelo retorno das obras.
Num vídeo de mais de 24 minutos, Cristiane dá sua versão dos fatos, apresentando documentos em que fez dezenas de pedidos para o recomeço das obras. Concordou que é de oposição mesmo e falou sobre o trabalho que tem realizado. Não tem um só cargo na Prefeitura e mantém uma equipe de 12 assessores na Câmara, nada mais. Cristiane explicou toda a sua atuação no episódio. Como pano de fundo, claro, a eleição de outubro. Cristiane é a pré candidata do PP à Prefeitura e fará, sem dúvida, pesado discurso contra a administração de Hildon Chaves, que, não se sabe ainda, será candidato à reeleição.
PERGUNTINHA
Você fica contando os dias que faltam para começar o carnaval ou fica torcendo para que o tempo ande rápido, para que o carnaval passe correndo?