Com o clima favorável, a colheita de soja tem avançado no Brasil, especialmente no Centro-Oeste e no Paraná, elevando a oferta da oleaginosa no mercado.
Esse cenário somado ao valor do dólar – que opera em patamar recorde nominal – aumentaram o interesse de produtores em negociar volumes das safras 2019/20 e 2020/21.
Além disso, muitos estiveram mais ativos, diante das incertezas quanto à demanda chinesa nos próximos dias – sexta-feira 14, começou a vigorar a 1ª fase do acordo comercial entre Estados Unidos e China. Quanto à demanda doméstica, segundo colaboradores do Cepea, uma parte das indústrias se mostra abastecida, enquanto outras indicam ter volumes para receber em março.
Ressalta-se, no entanto, que esses compradores domésticos podem passar a enfrentar certa “concorrência” com demandantes externos. Entre 7 e 14 de fevereiro, os Indicadores ESALQ/BM&FBovespa da soja Paranaguá (PR) e CEPEA/ESALQ Paraná subiram 2,05% e 1,1%, respectivamente, fechando a R$ 88,57/sc de 60 kg e a R$ 81,64/sc na sexta-feira, 14.