Um vídeo que foi compartilhado em grupos de WhatsApp nesta sexta-feira, 28, gerou polêmica e pode acabar na delegacia de polícia em Vilhena.
O conteúdo do material expõe as fotografias de várias pessoas envolvidas na política local os quais são chamadas de “sanguessugas”.
O vídeo, que tem 1minuto e 15 segundos de duração, faz referência à proximidade do pleito eleitoral: “os sanguessugas estão com fome. Depois de 4 nos sem portaria, eles querem voltar!”, diz a mensagem.
Uma pessoa incluída no material, o contador José Osmani, acusou um servidor público da Câmara de Vilhena, identificado como Erik, de ser o autor do vídeo. Eric é assessor do vereador França Silva (PV).
Osmani ameaçou registrar o caso na Delegacia de Polícia. “Pessoal, circula um vídeo com fotos de pessoas que buscam cargos comissionados em prefeitura e não seu por que cargas d água colocaram minha foto. Eu sou contra esse tipo de contratação. Quem conhece meus ideais sabe disso. Não sou figura pública e nunca ocupei cargos comissionados. Eu prego o contrário. Esse Erick, assessor do vereador França Silva, vai ter que responder; segunda-feira sai o BO. Vamos trabalhar só com verdades, o que for mentira e fake vai à Justiça. Vai pagar”, rebateu nas redes sociais.
VEREADOR ESCLARECE
Sobre o vídeo, França Silva, que é vice-presidente do Legislativo de Vilhena, garantiu ao Extra de Rondônia que repudia esse tipo de comportamento, mas admitiu que seu assessor só compartilhou o vídeo.
“Conversei com meu assessor e ele disse que não fez o vídeo, mas apenas compartilhou, assim como ele compartilha outras coisas nos grupos. Eu disse que não concordo com esse tipo de atitude, é desnecessário. Particularmente repudio esse tipo de coisa. Não sou a favor disso e nós também temos interesse em descobrir quem fez esse vídeo. Mas não foi produzida por minha assessoria”, esclareceu.
Com relação à ameaça do contador de registrar um Boletim de Ocorrência, o parlamentar disse que “é um direito dele como cidadão e o importante é esclarecer os fatos. Agora, ele tem que ter provas que minha assessoria produziu esse material. Essas acusações são infundadas. Inclusive, vamos ajudar o Osmani a descobrir quem produziu esse vídeo. Vamos colaborar”.