Para evitar uma possível paralisação dos residentes na Saúde de Vilhena anunciado para segunda-feira, 11, o prefeito Eduardo Japonês se reuniu nesta quinta-feira, 7, com representantes da categoria para tentar explicar e definir a maneira de articular em Brasília a solicitação do pagamento de suas bolsas, que estão em atraso desde março.
Nesta sexta-feira, segundo a assessoria da prefeitura, a cobrança foi protocolada no Ministério da Saúde através de um deputado federal.
“Lamentamos que haja atraso do Governo Federal com este grupo de mais de 70 residentes da Saúde municipal. Todo o país passa por momento delicado e agora precisamos unir esforços para garantirmos que a Saúde se fortaleça. É o que estamos fazendo na Prefeitura de Vilhena, 24 horas por dia, sete dias por semana, sem descanso. Esta cobrança é mais uma dessas lutas pelo bem dos guerreiros profissionais da Saúde e do combate à pandemia do novo coronavírus”, explica Japonês, que se reuniu com as assistentes sociais Brune Magalhães e Cecília Jesus da Cunha e a psicóloga Jarismara Quednau, em representação dos residentes.
Enfermeiros, fisioterapeutas, odontólogos, farmacêuticos, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos deste grupo atuam como residentes em vários setores da Saúde de Vilhena com a previsão de receber bolsa do Ministério da Saúde no valor de R$ 3,3 mil cada, o que ainda não aconteceu desde o início de seu contrato, em março.
O secretário municipal de Saúde, Afonso Emerick, disse que a situação já havia sido explicada ao vereador Carlos Suchi.
“Parece que, novamente, o vereador não conseguiu entender o tema complexo ao qual se propôs a defender. Infelizmente, o assunto é maior do que todos nós e é injusto ele culpar a Prefeitura pelo atraso das bolsas através de blogs na Internet. Já estávamos intermediando junto ao Ministério, lá em Brasília. Estamos atentos às necessidades dos residentes”, explica Afonso.
A respeito do oferecimento de proteção aos residentes, o diretor geral do Hospital Regional de Vilhena assegurou que não há falta de equipamentos.
“Estamos seguindo à risca as orientações do Ministério da Saúde: há Equipamentos de Proteção Individual, os EPIs, adequados conforme o risco de cada setor dentro hospital”, explica o diretor.