Após a divulgação da entrevista realizada pela reportagem do Extra Rondônia com Alessandro Pereira, suspeito de ferir a mãe de seu filho com uma faca dentro da residência da vítima, em Vilhena, Aline Kivea Aparecida dos Santos Teixeira, de 33 anos, procurou o site para dar sua versão dos fatos.
De acordo com Aline, que foi ferida no pescoço, ela está separada de Alessandro, com quem tem um bebê de seis meses, há mais de sete e que a alegação do suspeito de que estavam em processo de reconciliação não procede: ” Não tinha nenhuma possibilidade de reconciliação com ele, mas sempre ia na minha casa e me convidava pra sair”, afirmou Aline.
Segundo a medida protetiva que Alessandro afirmou que a vítima havia quebrado ao ser filmada com ele, a mesma relatou não ter sido registrada por ela, e sim por sua mãe, que também foi agredida pelo agente. ” Até minha filha tem medida protetiva contra ele, porque ele a agrediu dentro da minha casa”, afirmou.
Aline relatou ainda que no dia anterior ao crime, Alessandro havia estado com o filho, porém, na quarta-feira, 13, não permitiu que ele levasse o bebê porque o mesmo acordou febril e que ambos nem chegaram a conversar antes da agressão que sofreu, tendo o ex chegado em sua casa já com uma faca na cintura: “nunca o proibi de ver o bebê, ele já chegou com uma faca dizendo que ia me matar para que eu nunca mais o impedisse de ver o filho dele”, relatou a faxineira.
Já com relação aos prints apresentados pelo suspeito, afirmando se tratar de uma traição por parte de Aline, a mesma alegou: ” pra eu trair uma pessoa, preciso estar com a pessoa. Eu sou solteira, se falo ou não com outra pessoa é um direito meu. Já não sou esposa dele desde antes do nosso bebê nascer”.
Por fim Aline afirmou que quer apenas voltar para casa para cuidar dos outros dois filhos que tem, e que ficaram na residência onde se deu a agressão. “Como o Alessandro levou meu celular, estou praticamente incomunicável e temo pela segurança dos meus dois outros filhos”.
“Só quero paz. Ir para o meu trabalho sem medo. Quero que minha filha possa ir trabalhar sem que eu precise ligar pra saber se ela chegou, por medo dele fazer alguma coisa contra ela. Estou “morrendo” de medo pelos meus filhos”, desabafou.