O que era para ser um parto normal, acabou virando um ato de heroísmo no 3º Grupamento de Bombeiros de Vilhena (3º GB).
Gravida de nove meses, Rosana Souza Silva, de 19 anos, não conseguiu ir até o Hospital Regional e precisou ter o bebê em casa.
Em entrevista a reportagem do Extra de Rondônia, o soldado Luiz Eduardo de Vargas, conta que estava na sede do sub-grupamento do Corpo de Bombeiros, quando recebeu o chamado de um morador do bairro Cristo Rei, informando que a esposa grávida de 37 semanas havia estourado a bolsa.
Ele se dirigiu até local e ao chegar, se deparou com a mulher em trabalho de parto, com ajuda do esposo iniciou os procedimentos, porém percebeu que se tratava de um caso complicado e de risco. O corpo do bebê saiu, mas a cabeça estava presa na região genital da mãe. “O normal de um parto é sair primeiro a cabeça da criança e depois o corpo, mas neste caso, a situação estava invertida, algo raro de acontecer”, contou ele.
Ao ver que a situação era de risco, Vargas tomou frente e orientou a mulher a ficar calma, respirar e fazer força. Após um tempo, o bombeiro conseguiu fazer com que a cabeça da criança saísse. “Fiquei bastante tenso nesse momento, pedi a Deus para me ajudar e a criança sair com vida. Deu certo, ela nasceu bem e respirando”.
Após o parto, o bombeiro ressalta que cortou o cordão umbilical do bebê, a envolveu em uma manta, e levou a mãe e a criança em uma viatura de resgate ao hospital. “Depois que deixei a criança não tive a oportunidade de falar com a mãe e nem vê-las, mas a última notícia que tive foi a de que ambas estavam bem”, finalizou Vargas.
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