Coluna escrita por Sérgio Pires/Foto: Ilustrativa

Chega! Nada de palpiteiros. Nada de discussão ideológica. Nada de autoridade que não entende de saúde, mas decide sobre o ouvi falar, tomando medidas que afetam a vida de milhões de pessoas.

Chega de políticos apenas de olho na próxima eleição, porque muitos deles, é bom que saibam, podem não ter a próxima eleição.

Podem estar mortos, até lá. É hora dos governantes se calarem e chamarem apenas os cientistas e médicos, desde que não dominados por ideologias, para que eles comecem, enfim, ao menos a amenizar a crise terrível que assola nosso país e nosso Estado. Milhares de pessoas já morreram, porque alguns idiotas, alguns de toga, outros eventualmente travestidos de autoridades, decidiram que há medicamentos não podem ser administrados aos doentes.

Essa mesma medicação que salvou centenas, senão milhares de vidas país afora e que, apenas por questões políticas/ideológicas, têm sido negadas aos contaminados. Tem que acabar essa absurda irresponsabilidade, vinda inclusive da Suprema Corte, onde um ministro dá pitaco, dizendo que pode ser crime usar um medicamento que a Organização Mundial de Saúde disse que poderia até matar. A mesma entidade que, dias depois, voltou atrás e disse que a pesquisa feita não teria validade, impedindo a aplicação do remédio, por ser mentirosa e parcial.

Acabou os tempos de se poder errar! Chega! Acabou o festival de notícias, dadas com absurdo entusiasmo, da destruição de vidas e da quebradeira geral da economia, porque não se consegue ter a prioridade sobre a vida humana, o que deveria ser a única e verdadeira meta de todas as pessoas e instituições decentes. O que há é , porque há muitas delas que não estão preocupadas com a canalhice diária, que tenta nos iludir que só sobreviveremos, se seguirmos apenas o que eles dizem! Isso sim, é uma doença incurável!  Azitromicina, Invermetina, Nitazonadina, Hidroxocloqoquina, Cloroquina, Vitaminas C e D e Zinco.

Com esses e outros medicamentos, devidamente receitados por médicos e autorizados por seus pacientes, milhares de pessoas contaminadas (centenas delas em Rondônia), foram curadas na primeira fase da doença, antes que ela de tornasse mortal, com o uso de alguns ou todos  desses medicamentos. Ariquemes, Ouro Preto, Guajará e Cacoal são cidades que usaram e usam esses remédios e o número de hospitalizados e de mortes caiu drasticamente.

A crueldade ideológica, que inclui parcela de médicos, de cientistas, de membros do Ministério Público e do Judiciário, além de governantes de todos os calibres, deixam cegos os que não querem enxergar que a Covid 19 mata, depois que fragiliza o organismo. Se o doente não for tratado desde o primeiro dia dos sintomas e se estiver no grupo de risco, ele estará morto. Não há uma segunda opção. Ou todos agora se unem, deixando de lado seus posicionamentos pessoais e se dediquem realmente a combater a doença e salvar vidas ou teremos muitos poucos para discutir os erros cometidos, depois da pandemia. Não tem mais meio termo…

O KIT JÁ ESTÁ EM USO ENTRE NÓS

Por uma questão de justiça, é bom que se diga que, em Rondônia, o uso da cloroquina e outros medicamentos que fazem parte de um kit, já estão sendo utilizados em pacientes desde o primeiro momento em que o vírus é detectado. O próprio governador Marcos Rocha lembrou isso, em publicação nas redes sociais deste sábado: “lembramos que a rede estadual já adota, há semanas, o Protocolo da Cloroquina. Nossa orientação é de que as redes municipais também utilizem.

Durante o sábado, quando uma fila imensa de carros se formou desde a ponte sobre o rio Madeira até a frente do Palácio Rio Madeira/CPA, para um Drive Thru, quando foram feitas centenas de testes da Covid 19, os que tiveram resultados positivos e sintomas leves, já saíam do local  com os medicamentos para começarem o tratamento de imediato. Mesmo depois de várias horas de atendimento, com mil atendimentos e 112 exames positivos, segundo o secretário de saúde, Fernando Máximo, não havia sido registrado nenhum caso em que a pessoa testada precisasse ser hospitalizada. Com o uso do kit cloroquina e vários outros remédios, o número de doentes que precisarão de hospital e UTI, certamente, será bastante reduzido.

LOCK DOWN MUDA PARA ISOLAMENTO RESTRITIVO

Abrasileirou-se o anglicismo Lock Dow pelo termo “Isolamento Restritivo”. O governo do Estado, em parceria com a Prefeitura e setores da economia, chegaram à conclusão de que não há outra alternativa nesse momento, ao menos em Porto Velho, já que na maioria das cidades rondonienses, no interior, a Covid 19 está mais ou menos sob controle.

Até em Guajará Mirim, onde o percentual de mortes chegou a superar os 30 por cento do total de contaminados, até 50 por cento dos internados e esse número baixou para 8 por cento. Continua caindo, depois de uma reestruturação na saúde municipal, feita com a intervenção da Sesau estadual. O mais grave problema é em Porto Velho, onde o número de casos explode (foram mais de 740 em apenas 24 horas).

Na Capital, onde o prefeito Hildon Chaves disse que o isolamento nunca passou de 50 por cento, a radicalização, ao menos por uma semana, pretende ver os números de infectados e internados caírem drasticamente. Numa coletiva transmitida pela internet (a transmissão caiu, pouco antes do governador Marcos Rocha se pronunciar), foram detalhadas as medidas.

A POPULAÇÃO PRECISA PARTICIPAR

Só poderão abrir supermercados, panificadoras, postos de combustíveis e farmácias. Restaurantes só poderá fazer entregas nas casas, pelo sistema Delivery. Afora isso, nada mais poderá abrir suas portas,  que ficarão fechadas pelo menos por sete dias úteis e mais o próximo final de semana. A intenção é conscientizar milhares de pessoas de Porto Velho que continuam ignorando os perigos da doença, para que elas se integrem à luta contra o corona vírus, mantendo o isolamento, usando máscaras, usando álcool gel e mantendo distância de pelo menos 2 metros. Nesta sexta, mesmo antes do anúncio do novo formato de isolamento, supermercados estavam superlotados e lojas, principalmente na zona sul, continuavam atendendo o público normalmente.

O governador Marcos Rocha, assim como o prefeito Hildon Chaves, o secretário de saúde Fernando Máximo e todas as autoridades que participaram da coletiva, nesta sexta,  pediram apoio da população de Porto Velho, para que compreendam a gravidade da situação e cumpram todos as exigências do novo decreto sobre o “Isolamento Restritivo”! Espera-se que os resultados sejam positivos e que o sistema de saúde publica e privada consiga suportar todos os que necessitam ou vão necessitar de internação e UTIs. Se não der certo, o isolamento obrigatório será ainda mais apertado.

TROCAS NA SEDAM E DER E CRIAÇÃO DA SEOSP

O mundo não para, em função do corona. A vida continua e as questões políticas também. Prova disso foi a mudança bastante inesperada, feita pelo governador Marcos Rocha, sem qualquer informação pública, nesta semana. Ele trocou o comando do vital DER, retirando do posto o do coronel Erasmo e colocando no seu lugar o até agora secretário da Sedam, Elias Rezende. A pressão sobre Erasmo Meireles era fortíssima, em função do que protestavam os deputados (praticamente todos) na Assembleia,  contra o atraso em obras de estradas estaduais.

Rezende foi chamado para resolver essa questão e fazer andar todos os projetos que estão encaminhados no DER. Erasmo Meireles deve assumir o comando do SEOSP (ex DEOSP), a secretaria de obras do Estado que foi recriada, separando as obras civis das relacionadas com as rodovias. O engenheiro florestal Marcilio Leite Lopes, de Ji- Paraná, aceitou o convite de Rocha e assumirá o comando da Sedam. Todas as trocas já foram confirmadas e as posses oficiais ocorrerão no transcorrer desta próxima semana. Sem solenidades, por causa da pandemia.

UM SUCESSO DE 27 ANOS TROCA DE MÃOS

Um negócio milionário, que estava sendo alinhavado desde meados do ano passado, enfim, foi concretizado. O Grupo YDUQS, um dos maiores da América Latina, comprou o Grupo Athenas, uma potência educacional que tem mais de nove mil alunos e que pertence aos empresários Hildon Chaves e Ieda Chaves, ele atualmente prefeito de Porto Velho e ela a primeira dama.

O negócio começa com algo em torno de 180 milhões de reais, mas como incluiu participação dos Chaves em ampliações futuras, pode chegar a até 300 milhões de reais. Empreendedores de sucesso na área da Educação, Hildon e Ieda, que acabaram de fechar o negócio, transformaram uma pequena ideia numa potência que, 27 anos depois de criado, se transformou praticamente numa mina de ouro. O assunto ainda não foi comentado oficialmente pelo casal Chaves, mas o Grupo YDUQS já confirmou o negócio.

PASTOR EDÉSIO, OUTRA VITIMA DA COVID

A morte do vereador Edésio Fernandes, um dos mais respeitados entre seus pares, causou grande pesar em toda a Porto Velho e na Rondônia toda. Ele foi uma entre as mais de duas centenas de rondonienses que acabaram perdendo a vida, por causa do terrível corona vírus. Edésio sofreu uma cirurgia no estômago, estava bem, voltou para casa, mas teve que retornar ao hospital. Em algum momento, contraiu o vírus e acabou morrendo.

Representante da Igreja Universal, Edésio Fernandes cumpria seu primeiro mandato na Câmara e chegou a disputar uma vaga para o Senado, na última eleição. Sua morte mereceu votos de pesar de parte do presidente da Casa, Edwilson Negreiros e de todos os vereadores. O prefeito Hildon Chaves e a primeira dama, dona Ieda, também publicaram seu lamento pela perda, nas redes sociais. Seu suplente é Waldemar Cavalcante de Albuquerque, também do Republicanos.

UMA VERGONHA IMPOSTA POR MEIA DÚZIA

Continua uma das mais tristes histórias da Amazônia, que já caminha para a terceira década. Por causa de domínio de uma minoria sobre nossa região – ONGs internacionais, principalmente, mas também com apoio importante de parte do Ministério Público Federal e de setores do Judiciário –  aqueles que usam muito mais a ideologia que aprenderam nas faculdades do que pelos interesses maiores do País – a BR 319 continua sendo uma vergonha nacional. Sempre empurrando com a barriga, sempre interpondo decisões que impedem que a rodovia seja transitável até o Amazonas, os que mandam e desmandam (e não é o governo brasileiro) na Amazônia, não permitem que milhões de pessoas que habitam nossa região sejam beneficiadas. Daí, o que se vê são essas cenas de horror, todos os dias, ao ponto de um ônibus que saiu de Manaus para uma viagem de 24 horas, tenha levado mais de uma semana para chegar a Porto Velho. É uma vergonha que media dúzia continue decidindo por milhões. Será que esse país nunca vai mudar?

NOVO “PRESIDENTE” TIRA POLÍCIA DAS FAVELAS

Um dos novos presidentes do Brasil (sim, há vários, desde que o STF decidiu que também é partido político e pode governar, embora sem procuração do voto, para isso), proibiu a polícia de fazer batidas nas favelas do Rio de Janeiro, enquanto durar a pandemia do corona vírus. O presidente, escolhido  em eleição indireta, usando o pseudônimo de “ministro do PSTF (Partido do STF!)”, Edson Fachin, dá carta branca a assassinos, traficantes, quadrilheiros, membros de milícias e outras organizações criminosas para agirem como quiserem, correrem para as favelas e se esse entocarem, porque a polícia está proibida de caçá-los e prendê-los.

Agora, qualquer operação policial só pode ser feita  “salvo em hipóteses absolutamente excepcionais”. Nesses casos, as ações devem ser “devidamente justificadas por escrito” pela autoridade competente com a comunicação imediata ao Ministério Público do Estado do Rio, responsável pelo controle externo da atividade policial”. Estamos caminhando céleres para nos “Venezuelar”? Foi assim: quando o Judiciário se partidarizou e se tornou governo, por lá, a Venezuela bateu o martelo para o comunismo e para viver a maior crise de toda a sua história. Será que vamos acabar, para comer,  também correndo aos lixões, atrás de ratos?

ÓBITOS AUMENTAM E GUERRA AO VÍRUS CONTINUA

Na sexta, chegamos aos 213 óbitos em Rondônia infelizmente. Já no sábado, esse número subiu para 228, ou seja, mais 15 vidas foram levadas pela Covid 19.  Em 24 horas, os casos de infectados subiram de 6.862, para 7.701, ou seja, 839 rondonienses afetados pela doença. Porto Velho é a cidade com maior número de mortes: mais de 7 em cada dez óbitos são de moradores da Capital.

São 167 mortes no total.  Temos ainda, do total de mais de 7.700 casos, 2.968 recuperados, ou seja, 38,5 por cento do total. A Prefeitura da Capital pretende diminuir esses números, com a implantação de um hospital de 50 leitos, que está alugando, mas, mais que isso, com o uso imediato do kit da cloroquina, tão logo os primeiros sintomas sejam detectados no paciente.

Até sexta, mais de 81 por cento de todos os leitos de UTI, no Estado, estavam ocupados. Com o lock down, traduzido para Isolamento restritivo, é possível que o número de casos ao menos não cresça na proporção do que estava crescendo. Isso se a população de Porto Velho, principalmente, ajudar. Pelo que se viu no sábado, essa ajuda está longe de chegar. O isolamento, até o sábado, por exemplo, não deu o resultado esperado.

PERGUNTINHA

Depois de dizer que a cloroquina poderia matar pacientes, aceitando uma pesquisa fajuta, desmentida poucos dias depois, você ainda acredita que a Organização Mundial da Saúde é uma entidade séria e apartidária?

sicoob

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