A deflação (queda de preços) de 0,38% em maio deste ano foi puxada principalmente pelo comportamento da gasolina, cujos preços recuaram 4,35%. Os combustíveis, de uma forma geral, apresentaram deflação de 4,56%, com quedas também no etanol (-5,96%) e no óleo diesel (-6,44%).
Os dados foram divulgados hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os transportes, como um todo, tiveram deflação de 1,90% em maio. Além dos combustíveis, houve influência das passagens aéreas (-27,14%). Outros grupos de despesas com queda de preços foram habitação (-0,25%), vestuário (-0,58%), saúde e cuidados pessoais (-0,10%) e despesas pessoais (-0,04%).
Por outro lado, os alimentos evitaram uma queda maior dos preços, já que apresentaram uma inflação de 0,24% no mês, puxada por itens como cebola (30,08%), batata-inglesa (16,39%) e feijão carioca (8,66%). Apesar disso, itens como a cenoura e as frutas tiveram queda de preços, de 14,95% e 2,10%, respectivamente.
Segundo IBGE, outros grupos com inflação em maio foram artigos de residência (0,58%), educação (0,02%) e comunicação (0,24%).