A polêmica em torno do corte de gratificações a professores municipais parece que não vai acabar tão cedo em Cerejeiras.
Após a aprovação na Câmara de Vereadores do Projeto de Lei enviado pela prefeita Lisete Marth (PV), a entidade emitiu nota de repúdio contra as autoridades locais.
De acordo com a nota, o projeto, solicitado pela prefeita Lisete Marth e a secretária municipal de educação, Zenilda Teresinha Mendes da Silva, foi aprovado em plenário, com o voto de minerva (que decide a votação) do vereador Valdecir Atílio “Kiko”, que, na ocasião, substitui o presidente da Casa, Gabriel Candido, ausente na sessão (leia mais AQUI).
Logo em seguida, a prefeita se manifestou dizendo que a medida é necessária devido à pandemia (leia AQUI).
Contudo, o sindicato analisa que o corte foi de forma “suja e desonesta”.
Ouvido pelo Extra de Rondônia nesta quinta-feira, 11, um representante da entidade afirmou que, a princípio, será solicitada a anulação da votação do projeto pela via administrativa.
Caso a situação não seja resolvida de forma amigável, a entidade promete buscar outras alternativas, uma delas pela via judicial.
“O que estamos questionando é o fato de ter sido extinto os 5% que os professores recebem por estar em sala do 1 ao 3, que até então tinha sido suspenso até dezembro. Mas para nossa surpresa, foi votado a extinção de uma coisa que já tinha sido aceita pela categoria, de uma forma suja e desonesta; todos nós sabemos da redução dos gastos devido à pandemia; reconhecemos que precisamos abrir e ter algumas percas para termos outras, mas a partir do momento que te tiram um direito já conquistado há anos é revoltante e sentimento de indignacão. Esta é nossa maior revolta”, frisou ao site.