Foto: Ilustrativa

O vazio sanitário da soja, período em que o cultivo da soja fica proibido, começa no próximo dia 15 de junho e segue até 15 de setembro.

Após o vazio sanitário, os produtores devem cadastrar as áreas produtoras de soja na Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron), de preferência através do site da instituição www.idaron.ro.gov.br para evitar aglomerações nos postos de atendimento.

A medida busca diminuir e controlar a ferrugem asiática da soja, umas das principais pragas desse tipo de lavoura. A ferrugem asiática pode causar danos ao cultivo da soja de até 90%. Além da proibição do cultivo, o produtor também deve eliminar todas as plantas voluntárias, conhecidas como tigueras, seja por meio mecânico ou químico.

Além de Rondônia e o Distrito Federal, mais dez estados adotam o vazio sanitário como medida de controle da ferrugem asiática da soja: Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, São Paulo e Tocantins.

O governo do Estado projeta que a produção de soja, em Rondônia, deve chegar a 1,2 milhões de toneladas na safra 2019/2020.

FERRUGEM DA SOJA

O controle da ferrugem-asiática da soja possui um custo médio de US$ 2,8 bilhões por safra. Além da eliminação de plantas de soja voluntárias durante o vazio sanitário, as estratégias de manejo da ferrugem-asiática incluem: a utilização de cultivares de ciclo precoce e semeaduras no início da época recomendada; a utilização de cultivares com genes de resistência; o monitoramento da lavoura desde o início do desenvolvimento da cultura e a utilização de fungicidas.

sicoob

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