A jovem vilhenense J. K. O. C, de 20 anos, esposa do auxiliar de produção H.A. V, que sofreu um acidente, entrou em contato na quarta-feira, 17, com a redação do Extra de Rondônia, para reclamar que Hospital Regional de Vilhena (HR) está com dois cirurgiões ortopedistas, porém estão sem operar pacientes.
De acordo com jovem, na última quarta-feira, 10, o marido sofreu um acidente na BR-174 em sua motocicleta e quebrou o ‘rádio’ e o ‘cúbito’ do braço direito. Com isso, ele foi socorrido ao hospital e encaminhado a um raio-x para ser operado.
Entretanto, a moça disse que, na sexta-feira, 12, realizaram cirurgia dois pacientes, porém seu esposo ficou sem ser operado. Já na segunda, 15 – segundo ela – uma ortopedista, que estava de plantão, informou que não operaria seu esposo porque está sem auxiliar e é impossível realizar a cirurgia.
A jovem disse ainda que, na terça-feira, 16, um outro médico ortopedista entrou de plantão e operou um rapaz que quebrou o braço, mas, seu marido novamente ficou sem ser operado. Inconformada com a situação, ela procurou o diretor do HR, Faiçal Akkari, para explicar o motivo da demora na cirurgia e teria recebido uma resposta grosseira e mandou ela procurar o Ministério Público.
“Desde o dia que meu esposo deu entrada no hospital para fazer a cirurgia é sempre uma história diferente. Tem dois cirurgiões ortopedista no hospital, mas parece que não querem operar meu marido e outras quatro pessoas que estão na espera”, finalizou.
DIREÇÃO ESCLARECE
Através de sua assessoria, a direção do hospital explicou à reportagem do Extra de Rondônia que, na quarta-feira, 17, a unidade recebeu vários pacientes acidentados e baleados. Foram feitas 4 cirurgias pela médica de plantão, inclusive de fraturas expostas.
Segundo a direção, o centro cirúrgico precisa passar por preparação sempre que uma cirurgia acontece e com vários casos de emergência, esses pacientes urgentes são operados primeiro enquanto as cirurgias eletivas (que foram agendadas previamente) são adiadas para o próximo horário disponível, geralmente no dia seguinte.
O Hospital ainda informou que essa atitude do diretor Faiçal era direito dele, mas, ao mesmo tempo, garantiu que o atendimento seria feito, tão logo os pacientes de urgência/emergência fossem atendidos com a devida prioridade.