Na manhã desta quinta-feira, 25, uma servidora pública de 45 anos, procurou a Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp), e contou que foi vítima de estelionato, em Vilhena.
De acordo com a vítima, falou a reportagem do Extra de Rondônia, que na tarde de quarta-feira, 24, recebeu uma ligação, onde a pessoa disse que era da Central de Monitoramento de Cartão de Crédito, perguntando se ela tinha efetuado uma compra na Loja Magazine Luíza, na cidade de Curitiba-PR, no valor de R$ 1.850,00.
Todavia, a vítima disse que não, a pessoa do outro lado da linha, respondeu que tinha imaginado, pois segundo os dados que ela tinha, ela morava muito longe do local da compra e provavelmente seu cartão tinha sido clonado.
Contudo, a vítima perguntou a pessoa como proceder, sendo orientada pela suposta atendente da central.
Com isso, passou um suposto número de protocolo e pediu para a vítima ligar no número 0800 que tem atrás do cartão de crédito.
A servidora ligou no número indicado no cartão e pensou que realmente estava falando com uma atendente, porém, era outra pessoa da quadrilha que estava no telefone e tinha todos os dados da vítima, que de pronto confirmou e a pessoa disse que para encerrar o procedimento de bloqueio e contestar a compra tinha que fazer uma carta de próprio punho sobre o fato e enviar para Curitiba onde supostamente tinha acontecido a clonagem.
Porém, a vítima disse que não tinha como mandar essa carta, com isso, a atendente falou que ia procurar um representante do banco, na qual a vítima era cliente e pedir para pegar, mas ela teria que inutilizar o cartão e não podia quebrar o chip, pois com ele a polícia iria localizar onde o cartão foi clonado, e assim colocar num envelope juntamente com o cartão e lacrar e entregar ao represente.
Contudo, a atendente passou o nome do representante e disse que estaria com crachá e foto, além do CPF., para que ela entregasse o envelope com a carta escrita à mão e o cartão.
Após algum tempo, chegou na casa da vítima um homem bem trajado, na qual disse ser representante do banco e havia ido pegar um envelope, por determinação da Central de Monitoramento de Cartão, o homem ainda disse para a vítima que era para ela informar na central o horário que ele havia pegado o envelope.
Entretanto, a atendente disse para a vítima que ela teria que passar a senha do cartão para que pudesse cancelar e registar outra e assim finalizar a ocorrência.
Algum tempo depois, a vítima caiu em si e se deu conta que havia caído num golpe.
Com o cartão e a senha em mãos, os bandidos conseguiram transferir mais de R$ 8 mil da conta da vítima.
Segundo a vítima, o esquema é muito bem montado, e a pessoa realmente acredita, pois os marginais tinham todos seus dados bancário e o número do seu telefone.