Proprietário da Lojas Daniela e representante da Associação Comercial e Empresarial (Aciv) Gilson Vieira, conversou na manhã desta quinta-feira, 02, com a reportagem do Extra de Rondônia para justificar seu posicionamento contra um possível “Lockdown” na cidade.
De acordo com Gilson, na terça-feira, 30, participou de uma reunião com os vereadores e nesse encontro discutiu-se uma mudança da lei covid-19, que antecipa o “Lockdown” em Vilhena, porém sugeriu para os parlamentares adiar o assunto para próxima terça-feira, 07.
Para o empresário, se a lei for alterada, vai gerar no setor comercial e empresarial uma instabilidade econômica muito grande. “Nós, empresários, estamos vivendo uma instabilidade há quase cem dias de abre e fecha, na qual mais de 3 mil demissões aconteceram e queda de 50% da economia no setor comercial da cidade. Se fecharem as empresas novamente quem vai sofrer será o trabalhador”, pontuou.
Gilson salienta que, Vilhena depende basicamente do comércio e se o setor ficar parado, a cidade corre o risco de quebrar. “Acho que é o momento de deixar os interesses de lado e unirmos forças para cuidarmos da saúde do município, mas também é preciso priorizar a manutenção de empregos. O problema de decretar um “Lockdown não é do comércio, e sim das pessoas que fazem reuniões familiares e festas na área rural e urbana da cidade” frisou.
O empresário enfatiza que, a realidade do enfrentamento à pandemia causada pelo novo coronavírus na capital do Estado é diferente de Vilhena. Para o empresário, o governador Marcos Rocha se antecipou de forma arbitrária de decretar em Vilhena e outros 21 municípios sem conversar com cada prefeito das cidades atingidas pela sua decisão sem fazer um levantamento estatístico dos casos do coronavírus.
O empresário diz que acredita no bom senso dos vereadores, do prefeito Eduardo Japonês, das associações e comissão de combate ao novo coronavírus para que as empresas continuem de portas abertas em Vilhena.