Em clima de emoção, cinco pacientes diagnosticados com o novo coronavírus foram liberados da Central da Covid-19, neste sábado, 4, em Vilhena
Os pacientes já conseguiram vencer a doença e voltaram para casa para dar sequência à segunda etapa do tratamento.
Familiares e amigos se concentraram foram da unidade hospitalar para recepcionar os pacientes sob aplausos e agradecimentos aos profissionais de saúde.
Entre os pacientes está o professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (RN), Luís Eduardo Fiori, de 52 anos, que é irmão do também professor de Comunicação Social/jornalismo Marcus Fiori, da Universidade Federal de Rondônia, campus de Vilhena.
Ao sair da Central da covid-19, Luís agradeceu os profissionais de saúde que arriscam suas vidas para salvar outras e analisou a diferença entre hospitais com grandes estruturas e aqueles que deixam se seguir o protocolo padrão, mas que têm a mesma eficiência, como a de Vilhena.
PÓS-DOUTORADO NA COLÔMBIA
Ouvido pelo Extra de Rondônia via Whatsapp, Marcus Fiori explicou como é que seu irmão veio parar na Central do covid-19 em Vilhena.
Luís saiu do RN com destino a Colômbia, indo pelo Peru. Na cidade de Arequipa, ficou durante 55 dias devido ao estado de sítio por causa do aumento da pandemia e só conseguiu retornar ao Brasil após intervenção da Embaixada Brasileira no país andino.
Já em terras canarinhas, ficou um mês, em isolamento, em Porto Velho. Após esse tempo e ter resultados negativos em dois testes rápidos da covid-19, ele veio à Vilhena para ver sua mãe, que estava doente e ficou internada no Hospital “Bom Jesus”. Porém, chegou em Vilhena contaminado e desde então esteve em tratamento na unidade de saúde.
O interessante, porém, é que seu irmão Marcus e sua mãe dona Rosa não foram infectados. “Fizemos dois testes, deu negativo e não temos sintomas. Fiquei preocupado com a minha mãe porque ela é idosa, diabética, hipertensa e cardiopata, mas até agora estamos bem e já passou o tempo de transmissão”, disse Marcus.
Ao retornar para casa, Luiz recebeu do Hospital Regional, através da Central Covid-19, um cilindro de oxigênio com implementos que deve ficar o tempo necessário do tratamento em casa.
“Eu e minha família enfrentamos o fantasma do coronavírus, o vírus que vem matando mais de mil brasileiros por dia e destroçando famílias por onde passa. Não existem palavras para agradecer a todos os profissionais da Central/Covid-Vilhena, que nos devolveu meu irmão”, agradeceu.
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(Vídeos: Marcus Fiori)