Enquanto muitos preferem bater boca, transformar a pandemia em questões ideológicas, pouco se importando com a vida das pessoas; prefeituras, principalmente, não conseguem atender as necessidades e distribuição de medicamentos para tantos contaminados, há os que pensam nos outros; fazem sua parte para tentar amenizar a dor alheia.
E ajudam não só brasileiros, mas também nossos vizinhos bolivianos. O empresário César Cassol, de Rolim de Moura, o homem que gera energia elétrica e produz o calcário que enriquece a terra, está mostrando, na prática, como deve ser o espírito de solidariedade, em momentos tão difíceis como os que vivemos.
Ele concluiu que, ao invés de ficar ouvindo discursos vazios e debates sem nexo entre os que acham isso ou acham aquilo, enquanto milhares de pessoas morrem, que iria fazer o que pudesse, dentro das suas possibilidades, para salvar o maior número de vidas possível. Por isso, começou a distribuir, tanto em Rondônia como na região fronteiriça, no lado boliviano, centenas e centenas de kits de medicamentos, para serem tomados nos primeiros sintomas do coronavírus.
No total, foram entregues gratuitamente mais de 1.430 kits. Cidades como Castanheiras, Santa Luzia, Parecis, Primavera de Rondônia, Costa Marques, Pimenta Bueno, Nova Mamoré, Pimenta Bueno, Cacoal. Aliás, Cacoal recebeu perto de 15 mil reais em remédios e equipamentos para a UTI do seu hospital. Também foram atendidas cidades como Chupinguaia, além de União Bandeirantes, distrito da Capital.
Para sua cidade, Rolim de Moura, César doou nada menos do que 300 kits e outros 4 mil comprimidos de Ivermectina. Já para Porto Velho, a doação foi de 500 kits. Todos eles com os medicamentos básicos para combater o vírus em sua fase inicial (Hidroxicloroqjuina, Ivermectina, Azitromicina, remédio contra a dor de cabeça e febre), todos entregues às Prefeituras.
A atuação do empresário, que também é um importante produtor rural na Bolívia, com grandes plantações, se estendeu aos nossos vizinhos. Além de distribuir kits completos, ele entregou, por exemplo, para a comunidade de San Joaquim, no distrito de Beni, fronteira com o Brasil, nada menos do que 100 litros de Ivermectina, medicamento que não existe naquela região.
Até para o Exército boliviano foram entregues kits. “Temos que ajudar nossos irmãos”, diz o empresário. César Cassol explica que além de ajudar a todos a quem puder, ele tem como objetivo também convencer os Prefeitos e o Governador Marcos Rocha, a entregar medicamentos à toda população na fase inicial da doença. “O tratamento precoce é a chance de cura em 99 por cento dos casos”, acredita.
Enfim, César está fazendo a sua parte. Muitos outros brasileiros estão ajudando. Mas falta ainda muito, em termos de solidariedade, para vencermos essa terrível praga que nos assola.
CONFÚCIO “RASGA A FOTO” DE BOLSONARO
O presidente Bolsonaro achou um adversário de peso em Rondônia, estado onde ele, na disputa pelo comando do país, teve um dos mais altos índices de votação. Em seu Blog pessoal, o senador e ex governador Confúcio Moura declarou guerra ao presidente, em que diz ter votado. “Eu votei no Bolsonaro. Não tem jeito de voltar atrás. Ir lá, na mesma seção eleitoral, e desvotar. Como eu, tem milhares de brasileiros que votaram nele, no segundo turno, por falta de opção. Ele tem a língua solta. Criador de crises a cada semana.
Quando abre a boca, tal qual Gregório de Matos – o “Boca do Inferno”, solta labaredas no universo”, protestou, arrependido o dedicado senador rondoniense. As críticas de Confúcio são relacionadas principalmente as ações de Bolsonaro em relação à pandemia do coronavírus. O senador acha que não se pode desviar o foco de duro combate à doença e, pelas atitudes do Presidente da República, Confúcio, como se diz no popular, “rasgou a fotografia” do Presidente. Pelo que tudo indica, Bolsonaro tem agora mais um opositor no Congresso Nacional.
ECONOMIA DA ALE COMBATE CORONA E AJUDA PREFEITURAS
Há grande movimentação na Assembleia Legislativa, na guerra aos coronavírus, mas também há preocupações acentuadas, principalmente com a situação de Cacoal e com o fato de que a doença diminui na Capital, mas está chegando com força ao interior. O presidente Laerte Gomes comentou, essa semana, que o Parlamento tem feito grandes esforços para ajudar no combate à pandemia e em investimentos dos municípios.
Além dos 10 milhões de reais que está pagando por 60 leitos no Hospital do Amor (12 de UTI), apenas para pessoas com o vírus, o presidente da Assembleia destacou ainda a devolução de mais 20 milhões de reais ao Estado, para que o governo os distribua às Prefeituras, para investimentos em todas as áreas. Laerte ainda lembrou outros 7 milhões de reais distribuídos para apoiar o próprio Hospital do Amor, assim como o Hospital Santa Marcelina, ambos na Capital, além do Daniel Camboni, de Cacoal, tudo no pacote da batalha para ajudar no combate à pandemia e aos rondonienses atingidos por ela. Todo esse volume de dinheiro economizado pela ALE, sob o comando de Laerte, está revertendo em benefícios para a população de todo o Estado.
SITUAÇÃO NA REGIÃO DE CACOAL “ESTÁ COLAPSADA”
O presidente da Assembleia, contudo, demonstra grande preocupação com a situação da evolução da Covid 19 no interior. “Entendo que a situação de Porto Velho estabilizou. Temos leitos de UTI sobrando. Mas, infelizmente, na macrorregião de Cacoal, o sistema está colapsado. A pandemia está descendo muito forte para o interior e não se pode esconder que a situação é muito preocupante. A região de Cacoal, numa regiao que conta com quase 900 mil habitantes, não tem sequer 30 leitos de UTI, enquanto a macrorregião da Capital está com mais que 100 leitos de UTI.
Esse está sendo, nesse momento, o grande problema: a falta de leitos de UTI no interior de Rondônia, assim como a falta de profissionais”. Para Laerte, o problema é sério, porque “a coisa está apertando no interior e falta infraestrutura, tanto física como de médicos enfermeiros e outros profissionais da saúde, para atender nossa população. O presidente do Parlamento repete que “a situação é extremamente” preocupante e pede que as pessoas têm que se cuidar, porque a deficiência no sistema de saúde no interior é um sério problema”. Para Laerte Gomes, a situação na Capital está melhorando, mas a continuar o risco em cidades do interior, pacientes terão que ser encaminhados para Porto Velho, “o que não é o correto”, diz ele, mas, talvez, a continuar assim, não haja outra alternativa.
DOENÇA ATACA FORTE: 20 ÓBITOS NUM SÓ DIA
Mais 20 mortes em apenas um dia. A grande maioria no interior, onde a doença aumentou significativamente nas últimas semanas, enquanto estagnou em Porto Velho, onde houve cinco do total de óbitos entre a terça e a quarta-feira. Do total de novos casos, 782 num dia, apenas 239, ou cerca de 30 por cento, enquanto todos os demais 70 por cento vieram de diferentes cidades do interior.
Ariquemes (141); Machadinho do Oeste (60) e Vilhena (56) foram as cidades com maior número de casos. Ariquemes, Guajará Mirim e Vilhena, cada uma das cidades com três óbitos, também marcaram o dia de notícias ruins. Agora já temos 42.021 rondonienses com a doença e 918 óbitos. As boas notícias são de que 34.900 casos de pessoas recuperadas e nada menos do que 131 mil testes realizados. Temos ainda, contudo, 400 internados nos hospitais do Estado.
LÉO: MAIS UMA INCÓGNITA NA ELEIÇÃO DA CAPITAL
Além de prefeito Hildon Chaves, a outra grande incógnita sobre a eleição municipal em Porto Velho, é, sem dúvida, o jovem deputado federal Léo Moraes. Líder em várias pesquisas, daquelas não oficiais, realizadas na cidade, Léo Moraes não demonstrou, até agora, nenhuma paixão pela ideia de deixar o Congresso Nacional, onde chegou votação excepcional e trocar por uma disputa para comandar a Prefeitura do seu principal colégio eleitoral. Partidários, simpatizantes e eleitores do parlamentar, hoje um nome poderoso no Podemos, em nível nacional, consideram que, caso ele concorra à Prefeitura, seria praticamente imbatível.
Como cada vez mais fica distante uma eventual busca de segundo mandato por Hildon Chaves, Léo teria a enfrentar muitos nomes, três deles poderosos, mas, sem dúvida, sem a força política do atual prefeito. Os possíveis adversários, hoje, com melhores potenciais, seriam o advogado e professor Vinicius Miguel, o homem dos 100 mil votos em Porto Velho; o ex deputado federal Lindomar Garçon, sempre bom de voto e a jovem vereadora Cristiane Lopes. Teremos mais de uma dúzia de candidatos, mas, afora Hildon, são esses os que têm mais chances, embora a política sempre seja uma caixa bem fechada, recheada de surpresas.
A ESTRADA DO BELMONT VAI ACABAR NO GUINESS?
Será que dessa vez vai? Vai ou não vai? Se for, tanto o governador Marcos Rocha quanto o diretor do DER, Elias Rezende, vão entrar para a história, por terem sido eles os comandantes da ressurreição da Estrada do Belmont, que está em estado de calamidade pública há pelo menos 30 anos. Localizada às margens do Rio Madeira, a Belmont sedia várias grandes empresas da Capital, distribuidoras de combustível, que pagam, anualmente, algo em torno de 1 bilhão de reais em tributos, apenas para o Estado.
Deve ser a estrada que mais vezes foi fechada, tanta pela população quanto pelos caminhoneiros, nos últimos anos. Vai para o Guiness, desse jeito, por essa triste notoriedade. Contudo, agora, finalmente, o Governo, via DER, avisa que até o final do ano todo o trecho problemático será asfaltado. Claro que durante o período das obras, surjam problemas, que afetam o dia a dia dos moradores daquela região. Mas valerá a pena o sacrifício, caso a Belmont seja, finalmente, asfaltada. Será que dessa vez vai mesmo?
ANOS DEPOIS, DNIT ENTREGA TREVO DE ARIQUEMES
Pelo menos uma obra importante no Estado já foi entregue, embora haja muitas outras ainda ou em lenta execução ou deixadas de lado. A conclusão do novo trevo de acesso a Ariquemes, na BR 364, obra que se arrastou por anos, foi concluída agora pelo Dnit. A ordem expressa teria sido dada pelo ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas, segundo pronunciamento do deputado federal Coronel Chrisóstomo. Ele elogiou a obra e a atuação do Ministério comandado por Tarcísio, que em pouco tempo concluiu uma obra que parecia não ter fim, até recentemente.
Chrisóstomo aplaudiu o fato de que, segundo ele, “em apenas um mês, o DNIT concluiu as construções e entregou o novo trecho aos motoristas que trafegam pelo local. O próximo passo é concluir a iluminação da travessia, que deve ser feito nas próximas semanas”. A verdade é que o atual governo federal tem concluído muitas obras, país afora, entre as milhares que estavam paradas ou abandonadas. O trevo de Ariquemes era uma delas. Faltam ainda pequenos detalhes, mas o novo sistema de acesso a Ariquemes já está sendo utilizado pelos motoristas.
PERGUNTINHA
Você sabia que já somos quase 148 milhões de eleitores, nos 5.586 municípios brasileiros e que, deste total dos aptos a votar nas eleições de novembro. quase 53 por cento são mulheres?