“No entendimento desse Relator, com o foco no objeto da Denúncia de desagravo público, a profissional de enfermagem, sofreu injurias tanto no momento do atendimento ao cidadão, como posteriormente pelos internautas que acessaram o vídeo postado pelo cidadão”.
O trecho é parte do relatório do Conselho Regional de Enfermagem de Rondônia (Coren) em relação ao fato ocorrido em agosto 2019, quando a enfermeira
Deusirene Souza Rodrigues foi acusada pelo pecuarista Ailton Nascimento de Oliveira, de 56 anos, de ter se recusado a ministrar uma injeção num parente dele que seria esquizofrênico.
O pecuarista espalhou um vídeo com imagens do suposto mal atendimento, gerando uma série de críticas contra a profissional de saúde.
Após o fato, a enfermeira rebateu as acusações em entrevista ao Extra de Rondônia (leia mais AQUI).
De acordo com o Gilberto Souza Rodrigues, relator do caso, a enfermeira foi vítima de injúria por parte do pecuarista e por internautas, já que as imagens foram publicadas nas redes sociais.
“Injurias essa que veio a refletir em seu estado psicológico segundo a mesma, pois onde vai é olhada com desdém pelas pessoas que a conhece e não teve o real conhecimento dos fatos, apenas o que o cidadão diz no vídeo”, destaca o relatório.
Em função disso, o Coren programou realizar desagravo público em Cerejeiras, uma cerimônia de defesa à profissional de saúde, mas a solenidade não foi possível devido à pandemia.
“O Parecer do Coren mostra que minha conduta esteve correta o tempo todo. Após isso deveria haver a audiência em Cerejeiras para o conselho mostrar à população que eu estava correta, porém por conta da Pandemia não foi possível”, disse Rodrigues ao site.
>>> LEIA, ABAIXO, O PARECER NA ÍNTEGRA DO COREN:
PARECER COREN