O radialista Fábio Camilo, de Porto Velho, em seu programa diário desta semana, se pronunciou sobre o vídeo em que ele pede ao presidente da República, Jair Bolsonaro, a construção de uma ponte binacional no município de Costa Marques, na região da Zona da Mata, substituindo-a por uma cogitada há anos em Guajará-Mirim.
O vídeo, divulgado pelo Extra de Rondônia, gerou polêmica em Rondônia e, principalmente, na Bolívia, onde autoridades desse país formaram uma Comissão para tratar do caso e a suposta violação ao Tratado de Petrópolis de 1903 (leia mais AQUI, AQUI e AQUI).
Nesta segunda-feira, Fábio Camilo admitiu que errou e pediu desculpas aos moradores de Guajará-Mirim, alegando ter elaborado a pergunta ao presidente de forma errada: “o certo seria: presidente, tem como construir uma ponte em Costa Marques sem esquecer, é claro, o compromisso histórico do Tratado de Petrópolis?”.
Contudo, ele afirma que seu “erro” despertou o interesse de lutar e cobrar a dívida que está há mais de 100 anos adormecido na mesa de burocratas em Brasília.
“Vou corrigir meu erro na próxima oportunidade que estiveR com o presidente e vou falar para ele que errei. Não durmam mais, vamos lutar por um sonho que é de todos Brasileiros e Bolivianos. Errei e peço desculpas. Mas errei tentando a acertar”, disse Camilo.
Porém, o advogado Caetano Neto, presidente da Associação dos Direitos da Cidadania, não “engoliu” as declarações de Camilo. Para ele, foi um “golpe” desenhado por embusteiros.
“Com devido respeito, o povo de Guajará-Mirim não estava e nunca esteve dormindo. Deu seu grito, agora, próprio do enfrentamento tendo em vista “golpe” desenhado por embusteiros contra a ponte de Guajara/Guayramerin”, comentou o profissional de Direito.
Ainda, num vídeo enviado ao Extra de Rondônia, Neto pede ao povo de Guajará-Mirim para não se assustar com o que ele chamou de falácias. “Não acreditem nesses picaretas, patifes e canalhas políticos”, desabafou.
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