Na manhã desta quinta-feira, 10, o Delegado Regional da Polícia Civil Fábio Campos, revelou detalhes do crime, em que o sobrinho matou o tio e enterrou o corpo no próprio quintal, em Vilhena.
Fábio explica que Nilton Cesar Santos do Nascimento, de 43 anos, desapareceu no dia 28 de agosto do corrente, porém, a família registrou a ocorrência quatro dias após, ou seja, no dia 4 de setembro.
A partir daí a polícia começou a investigar, porém, no dia 8 – o setor de investigação recebeu denúncia anônima dando conta que o sobrinho tinha matado o tio e enterrado o corpo no quintal na própria casa, no bairro Marcos Freire.
Diante da informação, uma equipe foi até a casa do suspeito na manhã de quarta-feira, 9, e constatou que no local havia uma calçada recém construída e o indagaram a respeito, a princípio o acusado negou ter cometido o crime.
Todavia, na tarde do mesmo dia, o sobrinho foi à delegacia e confessou que havia matado o tio a facadas.
Em depoimento o sobrinho disse que na noite do dia 28, estava com outras pessoas em sua residência, inclusive a vítima e consumiram bebidas alcoólicas e seu tio além de bebidas consumiu drogas.
Depois que as pessoas foram embora, seu tio agiu com inconveniência com ele e teria pego uma faca, com medo, também pegou uma faca tipo peixeira para se defender e golpeou o tio nas costas depois acertou mais três golpes no pescoço, apontou o laudo cadavérico.
Após cometer o crime, ou seja, na mesma noite, o sobrinho cavou um buraco no quintal e enterrou o corpo, depois fez uma calçada no local.
No dia 29, para disfarçar a construção da calçada, o suspeito improvisou uma churrasqueira em cima da calçada, convidou amigos e assou carne.
Entretanto, segundo o delegado, o crime foi elucidado devido a denúncia anônima que levou os policiais direto ao ponto e ao suspeito, sabendo que era questão de horas ou dias para que os policiais descobrissem a verdade, ele foi à delegacia e confessou.
Durante as investigações e a retirada do corpo de Nilton, o delegado pediu a prisão preventiva do suspeito, no qual foi deferida pelo juiz.
Segundo Fábio Campos, apesar da confissão, a polícia precisa juntar elementos, ou seja, provas que sustente a versão do suspeito que teria agido sozinho no assassinato do tio.
Se acaso o suspeito for a julgamento e for condenado culpado pelo crime de homicídio qualificado, pode pegar uma pena de 12 a 30 anos de prisão, disse o delegado.